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Dom Orvandil

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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Os quatro cavalos contra o Papa Francisco

Evidentemente que Francisco não defendeu o terror nem o terrorismo. Pelo contrário, manifestou-se contra tirar as vidas das pessoas e de cidadãos indefesos, que somente sabiam usar canetas e teclados de computador

Evidentemente que Francisco não defendeu o terror nem o terrorismo. Pelo contrário, manifestou-se contra tirar as vidas das pessoas e de cidadãos indefesos, que somente sabiam usar canetas e teclados de computador (Foto: Dom Orvandil)
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O último livro da Bíblia, o Apocalipse, usa as figuras de quatro cavalos para representar o que de pior pode acontecer à humanidade. Um era o cavalo branco, cavalgado por um cavaleiro sequioso de "vitórias" e de poder. O segundo era vermelho, cujo cavaleiro era encarregado de tirar a paz da terra. O terceiro era negro, levando sobre o seu lombo um homem encarregado de praticar injustiças, transportando em suas mãos uma balança. Finalmente, o quarto cavalo de cor esverdeada transportava o cavaleiro morte, encarregado de matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras do mundo.

Interessante que por detrás desses cavalos e de seus cavaleiros movia-se o poderio do império romano dos primeiros séculos da era cristã.

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Pois bem, na semana dos terríveis acontecimentos da França com a morte de 12 profissionais do semanário Charlie Hebdo, de um policial muçulmano e dos próprios que protagonizaram o terror, o querido e respeitado Papa Francisco, uma das vezes mais sensatas do início desse milênio, se manifestou contra o desrespeito às religiões dos outros.

Evidentemente que Francisco não defendeu o terror nem o terrorismo. Pelo contrário, manifestou-se contra tirar as vidas das pessoas e de cidadãos indefesos, que somente sabiam usar canetas e teclados de computador.

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É preciso entender o pano de fundo das manifestações do Papa Francisco. Ele emerge da América Latina, onde terríveis ditaduras sanguinárias prenderam, torturaram e mataram milhões de pessoas usando a liberdade e os valores cristãos ocidentais colonizadores e imperialistas como pretexto mentiroso para suas brutalidades.

Francisco reiteradamente protesta contra a exploração e os danos causados pelo capitalismo ganancioso, egoísta e perverso. Portanto, o Papa aponta à base da violência e do terror.

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No ano passado o pontífice exerceu pontificado – ponte - entre as injustiças e os clamores por justiça ao reunir no Vaticano, pela primeira vez, grandes lideranças dos movimentos sociais como forma de solidarizar-se com a luta que fazem por mudanças contra as causas do terror que abatem com a fome e a marginalização crianças, mulheres, velhos e trabalhadores.

Francisco participou ativamente do processo do descongelamento injusto imposto pelo imperialismo americano a Cuba, ao boicotar suas relações internacionais. Este é sinal enfático de ação profética contra as injustiças que redundam em terror e mal estar entre os povos.

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Efetivamente o Papa se afasta cada vez mais dos erros cometidos pelo catolicismo romano durante as cruzadas quando matou em nome de Deus. Seu testemunho já influencia e provoca reflexões em igrejas evangélicas ultrafundamentalistas e favorecedoras dos ricos e endinheirados. Estas percebem o cansaço de sua membresia com a hipocrisia e o desrespeito aos direitos humanos. Grupos de outras religiões de boa vontade como o Islamismo, o Budismo e o próprio Judaísmo já se sensibilizam com as manifestações humanizadoras de Francisco, que ultrapassam os arraiais do romanismo católico.

É certo que o Papa se angustia por emergir e caminhar por entre escombros humanos profundamente dilacerados pelas injustiças do capitalismo, que não são poucos, que tarda em ser destruído em sua sanha de degradar o ser humano e o planeta.

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Portanto, o Papa Francisco, muito bem acolhido por todas as pessoas de boa vontade, é o profeta de nossos dias e sua voz altissonante bem acolhida pelas pessoas de boa vontade e pelos povos.

Mas os quatro cavalos de azar da mídia brasileira acharam por bem, mesmo na sua incomparável mediocridade e ignorância, atacar o Papa Francisco alegando que ele se opõe à liberdade de expressão.

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Os abjetos Reinaldo Azevedo, Guilherme Fiúza, José Roberto Guzzo e Ricardo Noblat, em suas colunas, de modo combinado e articulado, sob orientação política de suas chefias no Instituto Millenium, encarregado de alimentar "teórica" e "informativamente" o público brasileiro com as ideias de direita e neoliberais, resolveram atacar o Papa, chegando a sugerir que ele calasse a boca.
Esses cavalos são cavalgados por cavaleiros do ódio, da burrice e das manipulações das notícias. Nem o Papa querem deixar de fora de suas bobagens e desrespeito, ignorantes que são da enorme assessoria do chefe do Vaticano.

Os quatro cavalos esforçam-se por salvar seus empregos e prestígios decadentes atacando quem tem dignidade e autoridade para erguer a voz contra o desrespeito e a xenofobia irresponsáveis de quem desenha e escreve inconsequentemente sem medir as consequências contra os povos e suas culturas.

O pior dos cavalos, animais lindos e grandes colaboradores das civilizações, é que eles não sabem que são cavalos nem quem são os cavaleiros do mal que exporiam sobre seus lombos servis e fracos. São animais domáveis que gostam de boa vida, de boas rações, de ser bajulados e amam serem bajuladores de seus donos. Por serem animais irracionais não conhecem a índole má de seus donos que os usam para destruir e matar. No caso em pauta os cavalos são ainda piores porque eles sabem das intenções do império de mal e maldosa e subservientemente o servem.

Assim são os "seus" Reinaldo Azevedo, Guilherme Fiúza, José Roberto e Ricardo Noblat, empregados rasteiros do jornal o Globo e da Revista Veja, notórios puxa sacos de seus cavaleiros patrões e da burguesia entreguista, a quem servem cega e surdamente. Para eles, quem ama as pessoas, quem ama o povo, quem luta pela humanidade não presta. Acham que podem pisar em todos, até no Papa.

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