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Renan Calheiros

Líder do PMDB no Senado

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Os riscos da terceirização

A liberação da prática da terceirização para qualquer atividade poderá trazer uma série de consequências negativas. O principal perigo é a fragilização da relação de emprego

A liberação da prática da terceirização para qualquer atividade poderá trazer uma série de consequências negativas. O principal perigo é a fragilização da relação de emprego (Foto: Renan Calheiros)
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O Senado Federal criou as sessões temáticas afim de recuperar o espaço dos grandes debates prejudicado pelas restrições que o Regimento impõe em nome da celeridade. A mais recente foi sobre a terceirização.

Nestes 127 anos, desde a Abolição da Escravatura, que acabamos de comemorar, passamos gradativamente do regime escravocrata à equiparação de direitos de todos os trabalhadores.

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No Brasil o principal marco legal do direito trabalhista é a Consolidação da Legislação do Trabalho. Com 72 anos de existência, a CLT vem demonstrando a sua importância na defesa dos direitos dos trabalhadores.

A liberação da prática da terceirização para qualquer atividade poderá trazer uma série de consequências negativas. O principal perigo é a fragilização da relação de emprego. A terceirização, sem limites, pode precarizar as garantias sociais dos trabalhadores.

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Recebi representantes das centrais sindicais e várias entidades de classe. Todos afirmaram categoricamente que o projeto não resolve a situação dos trabalhadores, da produtividade e da competitividade. Ela pode representar um potencial rebaixamento dos direitos trabalhistas.

Não devemos transformar o tema em um vale-tudo, expondo o trabalhador, em plena crise do emprego, a assimilar todos os golpes de uma luta injusta e inoportuna. É ingenuidade acreditar que leis criam empregos. Os fundamentos para gerar postos de trabalho estão na política econômica.

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Em um cenário que indica aumento do desemprego, queda na renda salarial, juros altos, inflação, tarifaço e uma verdadeira expropriação tributária, seria indefensável espetar mais esta conta nas costas do trabalhador.

Precisamos regulamentar as relações trabalhistas dos atuais 13 milhões de terceirizados de modo a assegurar isonomia salarial a equidade da jornada de trabalho.

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Defendo a regulamentação para a segurança jurídica e ampliação da previsibilidade do mercado. Contudo, terceirizar a atividade-fim pode significar a revogação da CLT e precarização das relações de trabalho.

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