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Francisco Chagas

1º vice-presidente do Diretório Municipal do PT São Paulo, ex-vereador da capital paulista e ex-deputado federal

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Os tucanos venderam o Brasil. Agora falta a Petrobras

Privatizar esse patrimônio essencial que é o petróleo pode ser desastroso não só para a soberania e autossuficiência do país, mas sobretudo para os mais pobres e excluídos

Privatizar esse patrimônio essencial que é o petróleo pode ser desastroso não só para a soberania e autossuficiência do país, mas sobretudo para os mais pobres e excluídos (Foto: Francisco Chagas)
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O empenho da campanha de Aécio Neves em não discutir as próprias propostas e instigar a violência contra os eleitores de Dilma Rousseff é assombroso mas, ao contrário do coração de Pascal, tem razões que a própria razão desejaria não conhecer. E conhecê-las, apesar de doloroso, não é nada difícil: basta percorrer os últimos 15 anos da história econômica do Brasil.

O jornalista Aloysio Biondi já alertava, em 1999 (ano da maxidesvalorização do real), para as privatizações tucanas escandalosas que a mídia – exatamente como hoje – brindava com um silêncio conivente. Esses mesmos veículos de comunicação seguem calados e cegos às evidências da corrupção tucana que estouram no país inteiro.

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Biondi foi um dos poucos jornalistas deste país que acompanhou, passo a passo, a área econômica dos governos do PSDB/DEM, de Fernando Henrique Cardoso. Sua pesquisa minuciosa, baseada em documentos, entrevistas da época, relatórios e cifras, pode ser lida na íntegra nos dois livros abaixo, à disposição gratuitamente para download. http://www2.fpa.org.br/uploads/Brasil_Privatizado.pdf

Em "O Brasil Privatizado", o jornalista detalha o processo de destruição encetado por FHC e seu ministro, José Serra. Eles venderam a "preço de banana" uma parte generosa do patrimônio nacional para grandes grupos internacionais. Mas não sem antes investir nelas muito dinheiro público, demitir funcionários e – no caso das telecomunicações e energia – aumentar as tarifas aos consumidores para engordar o lucro dos futuros compradores.

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Resultado: estatais como a Vale do Rio doce, antes fonte de riquezas para o povo brasileiro, hoje rendem lucros fabulosos para o capital estrangeiro e geram impostos ridículos ao Estado nacional. Se não bastasse, para vender a Vale o PSDB de Aécio ignorou, na época, a descoberta de uma fabulosa jazida (que não entrou no preço) e R$ 700 milhões que a empresa tinha em caixa.

Empresas saudáveis foram declaradas em estado de falência e vendidas. Por pouco, Serra e FHC não jogam na cesta também o Banco do Brasil, a Caixa e a Petrobras - que já chamavam de Petrobrax. Armínio Fraga, futuro ministro da Economia de Aécio se o tucano for eleito, já avisou que três bancos estatais (BNDES, Caixa e Banco do Brasil) é exagero. Afinal, para que tanto fianciamento para o povo brasileiro?

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Mas o desmonte não parou por aí. Na era FHC, o Banerj foi vendido por R$ 330 milhões, logo depois de contrair um empréstimo de R$ 3,3 bilhões para pagar dívidas trabalhistas que não seriam transferidas ao novo dono. Ninguém foi preso! A CSN foi vendida por R$ 1 bi, totalmente pagos com "moeda podre" (títulos antigos do governo que podiam ser comprados por até 50% de seu valor). Mario Covas simulou a "quebra" do Banespa antes de vendê-lo. O Governo Serra/FHC ampliou os investimentos nas teles em R$ 21 bilhões, dois anos e meio antes de vender a Telebras. Não satisfeito, aumentou paulatinamente o custo das ligações até a casa dos 500%. E ainda garantiu aos novos magnatas das telecomunicações que desembarcavam no Brasil que as taxas ao usuário estariam protegidas nas alturas por pelo menos três anos após o leilão.

As empresas estrangeiras, quando não pagavam com "moedas podres", recorriam a generosos empréstimos do BNDES. Por trás dessa estratégia estão grandes corporações estrangeiras, de olho da Petrobrás e, mais ainda, na fortuna do Pré-Sal. Privatizar esse patrimônio essencial que é o petróleo pode ser desastroso não só para a soberania e autossuficiência do país, mas sobretudo para os mais pobres e excluídos na medida em que toda essa riqueza poderia ser colocada à disposição da inserção dessa parcela da sociedade brasileira, na educação e na saúde, como previu o governo Dilma.

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