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José Reinaldo Carvalho

Jornalista, editor internacional do Brasil 247 e da página Resistência: http://www.resistencia.cc

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Os últimos dias de um condenado ao lixo da história

Vai-se embora como prófugo o mais abjeto ser nascido no Brasil. Sua saída do poder e do país é um livramento para o povo brasileiro, escreve José Reinaldo

(Foto: Reprodução)
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Por José Reinaldo Carvalho, 247 - “Basta de Bolsonaro”, “fora Bolsonaro”, “impeachment”, "chegou a hora do jair ir embora" e outras expressões equivalentes foram as mais pronunciadas nos últimos quatro anos, e com maior intensidade nas últimas semanas, como manifestação dos anseios do povo brasileiro. A saída de Bolsonaro da Presidência da República tornara-se, desde os primeiros momentos do seu governo, uma questão de emergência e salvação nacional.

O passo decisivo para a realização dessas aspirações foi dado em 30 de outubro, com a épica vitória eleitoral do presidente Lula, o maior líder popular da história brasileira, nas eleições presidenciais mais disputadas de todos os tempos no país.  

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O afastamento de Bolsonaro da Presidência da República foi a ideia-força, o sentimento preponderante do povo brasileiro, o fator que deu liga, consistência e força ao amplo movimento oposicionista no Brasil nestes tempos trágicos que foram os últimos quatro anos do governo de Bolsonaro. 

Nestes dias finais de dezembro vai-se embora como prófugo o mais abjeto ser por acaso nascido em solo brasileiro, aquele que desonrou o povo em toda a linha, vilipendiou os direitos sociais, as liberdades políticas, os direitos humanos, violou as leis, mentiu, prevaricou, praticou corrupção, ofendeu a família brasileira, praticou genocídio e desmoralizou o país no concerto internacional. Desde os tempos de soldado seu elemento foi a vilania. Um mau militar, um péssimo político, que em 28 anos como deputado não aprovou uma lei sequer de serventia ao país e à população. Ocupou a chefia do Poder Executivo na esteira de um golpe de Estado. Elegeu-se valendo-se de uma solerte ação dos círculos mais reacionários do país, que consistiu em tirar do páreo Lula, o candidato que sintetizava as melhores aspirações do povo brasileiro e liderava as pesquisas eleitorais. 

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Sua gestão foi um descalabro, um festival de incompetência, desídia administrativa, fracasso econômico, falência social, e ataques à Constituição e ao sistema democrático. Sob seu governo, o Brasil faliu como ator importante na geopolítica regional e mundial, assinalando um enorme retrocesso em nossa história, porquanto um dos grandes saltos que o país tinha dado no período dos governos democráticos de Lula e Dilma foi a inserção soberana no mundo globalizado, desempenhando o papel de polo aglutinador de forças da autodeterminação nacional, do desenvolvimento compartilhado e da paz. 

Reacionário empedernido, Bolsonaro revelou-se mais do que nunca um defensor das piores causas e mais obscurantistas ideias. Candidato a  tiranete, perseguiu o objetivo de implantar no Brasil uma ditadura fascista em torno de sua execrável figura, cercado de áulicos, integrantes do seu clã, milicianos, corporações policiais e setores da cúpula das Forças Armadas. 

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Sua saída do poder e do país é um livramento para o povo brasileiro. O dia do seu afastamento é um dos momentos mais gloriosos da História do Brasil e da trajetória de lutas do povo brasileiro. Os seus dias finais são melancólicos para a camarilha que o acompanhou e que nos estertores do seu regime recorreu ao banditismo e ao terrorismo. 

Para a maioria esmagadora do povo brasileiro estes dias finais do mandato bolsonarista são de celebração e festa, coroados com a apoteose do dia 1º de Janeiro, quando Lula é empossado para o seu terceiro mandato. 

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A luta pelo afastamento de Bolsonaro só se tornou possível porque o povo brasileiro contou com a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, que alguns aventureiros, capitulacionistas e oportunistas inclusive entre forças de esquerda, vaticinaram como politicamente morto. Cumpre agora assegurar a maior e mais forte unidade democrática e popular possível, reunir as forças democráticas e progressistas para reforçar e dar direção à heterogênea frente ampla que se formou em torno do objetivo de derrotar Bolsonaro, e agora para garantir a governabilidade e o êxito de Lula no propósito de restaurar a democracia, reconstruir o país e realizar as políticas públicas necessárias à promoção dos direitos sociais do povo brasileiro. 

Quanto ao candidato a tiranete escorraçado nas urnas pelo povo brasileiro e que deixa o país como fugitivo, não alimentemos ilusões. Ele já está condenado ao lixo da história. Agora vai para a companhia dos seus asseclas internacionais, na busca de novos instrumentos de intervenção na vida política nacional, por meio da aglutinação da extrema direita fascista, que representa a escória da sociedade brasileira. Contra ele pesarão a consciência democrática da maioria do povo brasileiro e o enorme passivo que tem para com a Justiça, pelos graves crimes que cometeu, o que pode valer severa condenação. 

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Os democratas e patriotas comemoram a vitória, preparando-se para uma prolongada resistência e luta na defesa do governo de Lula e da democracia no país, pela redenção da pátria e do povo brasileiro. 

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