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Enio Pontes

Professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Diretor de Ciência e Tecnologia do Proifes-Federação

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Pacto em defesa do conhecimento

Momento atual conclama setores da educação, ciência e tecnologia a uma agenda de luta unificada

(Foto: Mídia Ninja)
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O desenvolvimento econômico e social do País está diretamente relacionado ao funcionamento das instituições voltadas à produção de conhecimento. Não há progresso possível sem investimento nos setores que formam a base da estrutura científica nacional. Educação, ciência, tecnologia e inovação são áreas de interesse estratégico, razão pela qual necessitam de políticas públicas eficientes, planejadas com extremo rigor técnico e grande sensibilidade humanística, uma vez que seus resultados servirão a demandas fundamentais da sociedade.  

Partindo de tais premissas, tem-se como alarmante o modo como o Governo Federal tem encaminhado as decisões que afetam esses setores. A continuar assim, o ano de 2019 ficará marcado como o da guinada definitiva ao retrocesso. As consequências, mais cedo ou mais tarde, recairão sobre a população, com a reação em cadeia que todo ato emanado do poder provoca. De janeiro para cá, com efeito, enfileiram-se notícias negativas. 

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A começar pelo contingenciamento de 30% dos recursos orçamentários das instituições federais de ensino do País, que acentuou o sucateamento das universidades, afetando insumos básicos, como limpeza, vigilância e fornecimento de água e energia. 

De outro giro, as agências de fomento Capes e CNPQ estão em processo de desmonte, com milhares de bolsas já cortadas. Os impactos na produção científica brasileira ainda são difíceis de contabilizar, mas não resta dúvida de que entramos na contramão das nações desenvolvidas. Ao cenário nebuloso, acrescente-se o Future-se, proposta ainda turva, mas da qual já se sabe que não dialoga com a comunidade acadêmica, não resolve problemas iminentes, tem questionável legalidade e põe em mira a autonomia universitária.  

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O instrumento para reversão desse quadro é a pressão popular. Faz-se necessário a união de professores, estudantes, pesquisadores e sociedade civil organizada. Precisamos ocupar os espaços de fala, na rua e na rede, e alertar a população sobre o que está em jogo. É tempo de nos mobilizarmos numa agenda única, em defesa da universidade pública e da produção científica brasileira. É chegado a hora de um grande pacto em defesa do conhecimento. 

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