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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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País não é dos fascistas, Lula é o Brasil livre e Noblat vira menino de recado de golpistas

A participação de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições para presidente não é meramente hoje no País apenas uma questão eleitoral e partidária. Trata-se da retomada do Brasil em direção à civilização

Ato pela reforma agrária em Quedas do Iguaçu, no Paraná. #LulaPeloSul #LulaPeloParaná #LulaPeloBrasil #Lula Fotos: Ricardo Stuckert (Foto: Davis Sena Filho)
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Antes de tudo e qualquer coisa é necessário dizer que as declarações de autoridades federais e estaduais, bem como da OAB, apoiadora de golpes de estado, aconteceram de forma tardia e cínica, pois há semanas os integrantes das Caravanas de Lula nos três estados sulistas, bem como os blogs e sites progressistas têm denunciado, intermitentemente, a violência de grupos fascistas ou de extrema direita contra ativistas, simpatizantes e eleitores de Lula e do PT, assim como os ônibus das caravanas têm sido alvos de ameaças, insultos e arremessos de ovos, paus, pedras e agora balas de armas de fogo.

O silêncio de autoridades golpistas e usurpadoras do Governo Federal e dos governadores dos Estados do Sul é uma escândalo nacional, que desmoraliza de vez a Constituição e põe de joelhos o Estado de Direito, pois os direitos de cidadania garantidos pela Carta Magna e pelo regime democrático, como o de fazer reunião, de livre expressão e de ir e vir foram, barbaramente, violados.

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Autoridades como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmaram, sadicamente e irresponsavelmente, que o PT "colhe o que plantou". Como assim tucano cara pálida? Lula lidera as pesquisas e ganharia no primeiro turno se as eleições fossem hoje. Então o PT de Lula e de Dilma Rousseff colheu apoios de dezenas de milhões de brasileiros, porque plantaram desenvolvimento, distribuição de renda e riqueza, além de igualdade de oportunidades. Coisas que a direita golpista jamais fez e, por causa disso, teve de dar um golpe de estado para conquistar o poder ilegitimamente. Ponto.

O silêncio de autoridades do Congresso, nas pessoas de Eunício Oliveira (Senado) e Rodrigo Maia (Câmara), dos governadores sulistas José Ivo Sartori (RS), Eduardo Pinho Moreira (SC) e Beto Richa (PR), bem como o silêncio retumbante do ministro Extraordinário da Segurança Pública do Brasil, Raul Jungmann, denota que o golpe terceiro-mundista visa dar continuidade à sua segunda parte, que é impedir que Lula seja candidato a presidente, pois a primeira foi sacramentada com a deposição absurda de Dilma Rousseff.

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Todas as autoridades federais e estaduais coniventes e cúmplices do golpe ficaram quietas e algumas delas resolveram "criticar" os movimentos fascistas no sul do País, porque suas arbitrariedades e violências foram denunciadas nacionalmente e internacionalmente. O usurpador Jungmann, por exemplo, só abriu a boca depois de ser pressionado, quando finalmente resolveu dizer que recomendou aos governadores golpistas da região sul que garantissem o direito de ir e vir das caravanas de Lula e a integridade física das pessoas que viajam nos ônibus, bem como dos cidadãos que participam dos manifestos do ex-presidente.

Enquanto Lula luta pela sua sobrevivência política e citadina, a enfrentar o sistema estatal (Judiciário, MPF e PF), político e midiático, além dos fascistóides que agridem e insultam àqueles que não pensam como eles, uma forma selvagem e bárbara de interditar o debate político e social, o jornalista porta-voz do golpe e de O Globo, Ricardo Noblat, a despeito de ter criticado os fascistas que deram até tiros em ônibus da Caravana de Lula, deu um aviso de ministro oculto, que considerou não ter eleições presidenciais este ano.

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Isto é uma provocação mequetrefe e rastaquera, pois, segundo Noblat, o jornalista do Globo que apoiou o golpe contra 54,5 milhões de brasileiros que votaram em Dilma, o ministro golpista e oculto pateticamente afirmou que os militares não estariam dispostos a tomar conta desse "pepino", como se o Brasil fosse um pepino, quando o "pepino" pertence somente aos golpistas, tanto da iniciativa privada quanto da poder público. Vixe, assim não dá, pois uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

A verdade é que Ricardo Noblat, tal qual Merval Pereira, Miriam Leitão et caterva está a jogar verde para colher maduro, a verificar o termômetro político e o humor dos servidores públicos de poder e mando, que perceberam ser a prisão de Lula um estupro contra a verdade, a razoabilidade, a Constituição e o Código Penal. Noblat, na altura do campeonato de sua vida, torna-se menino de recado de golpistas, pois deixou de fazer jornalismo há muito tempo...

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Não dá mais para tergiversar e flertar com o imponderável, que poderá jogar de vez o Brasil no precipício da iniquidade e do recrudescimento da crise política, que poderá levar o povo brasileiro a uma inexorável violência, cujo "aperitivo" se traduz nas agressões à Caravana de Lula.

Quem é o ministro golpista e sem vergonha que disse ao Noblat, o "amigo" de mi-shell temer, que poderá não haver eleições? Ele, o sem vergonha, está a dizer que o calendário eleitoral pela primeira vez após a promulgação da Constituição, em 1988, será irremediavelmente suspenso? Mas, pergunto: quem suspenderá definitivamente o processo democrático e eleitoral no Brasil e impor, literalmente, uma ditadura aberta, assumida e despida de filigranas, dissimulações, manipulações e mentiras? Tipo assim: "É ditadura mesmo e dane-se todo mundo!" Ponto.

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O povo brasileiro e inúmeros setores importantes da vida brasileira, e isto é real, estão a perceber que o Brasil somente retomará a normalidade democrática, institucional e constitucional com eleições livres, abertas e diretas. Não tem jeito. Apenas um mandatário legítimo e sufragado pelas urnas soberanas poderá restabelecer a lei e a ordem constitucionais e, com efeito, ordenar e hierarquizar novamente as instituições republicanas, sendo que muitas delas se insurgiram contra o Estado Democrático de Direito e, com efeito, violaram a Constituição.

O Congresso, o Judiciário, o MPF, a PF e setores das polícias estaduais, além de governadores, apoiaram o golpe de estado contra uma mandatária legítima e constitucional. Uma aventura inconsequente, que colocou as instituições tão caras ao País e à cidadania nas páginas mais sombrias da história do Brasil, pois servidores públicos resolveram tomar posições, escolher lado, pois partidarizaram-se e, ideologicamente, transformaram, vergonhosamente, as instituições e corporações em partidos políticos. Em um país civilizado e realmente democrático, tais servidores seriam processados e severamente afastados ou demitidos para o bem do serviço público.

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A participação de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições para presidente não é meramente hoje no País apenas uma questão eleitoral e partidária. Trata-se da retomada do Brasil em direção à civilização, em busca de seu marco civilizatório, que se edifica com o respeito às leis e ao contrato político e social entre as forças políticas e econômicas antagônicas.

A resumir: um acordo entre as diferentes classes sociais, de forma que o Brasil retome seu desenvolvimento econômico e efetive, definitivamente, mecanismos para que nunca mais um bando sacripantas covardes e ladrões tomem o poder de assalto e desmonte, não somente a economia e o Estado nacional, mas, sobretudo, a autoestima e o sonho de melhorar de vida de toda a Nação. Lula Livre! É isso aí.

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