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Joaquim de Carvalho

Colunista do 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa). E-mail: joaquim@brasil247.com.br

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Para 76% dos jornalistas, Bolsonaro faz um governo péssimo e 48% acham que CPI não dará em nada

Levantamento do Ipespe revelou ainda que 64% dos profissionais de comunicação apoiam o impeachment. Joaquim de Carvalho noticia também que um dos seguranças voluntários de Bolsonaro já sofreu dois atentados.

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nobrega - PR)
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Levantamento realizado pelo Ipesp revela que 64 por cento dos jornalistas brasileiros são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro, 29% são contra e 7 por cento não têm opinião formada.

O Ipesp ouviu 117 jornalistas, entre os dias 31 de agosto e 15 de setembro, em parceria do Grupo Comunique-se e Kamplie Comunicação.

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Para 76% dos jornalistas, o governo Bolsonaro faz um governo ruim ou péssimo, 6% o consideram regular e 16% o veem como ótimo ou bom.

Entre os que responderam a pesquisa, 57% são editores; 27%, coordenadores de conteúdo; 21% colunistas; 15%, repórteres; 15%, editores-chefes; 12%, chefes de reportagem; 5%, repórteres especiais; e 3% não informaram.

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O levantamento também apontou que 83% consideram negativo o tratamento dado por Bolsonaro a jornalistas e veículos de comunicação. Para 10%, é positiva.Para 3%, neutra. Quatro por cento disseram não ter opinião formada.

Os pesquisadores também ouviram dos jornalistas a avaliação sobre a cobertura que a imprensa faz do governo Bolsonaro.

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Metade dos jornalistas entrevistados (exatamente 50%) considera que a cobertura é boa; 30%, regular; 19%, ruim ou péssima; e 1 por cento não respondeu.

O trabalho da CPI também foi avaliado pelos jornalistas. Para 48%, a comissão terminará sem conclusão; 44% entendem que a CPI apontará responsáveis e haverá desdobramento no Judiciário; 9% não têm opinião formada.

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A maioria dos jornalistas (55%) que participaram do levantamento considera que Jair Bolsonaro não será responsabilizado pela CPI. Apenas 34% acreditam que a comissão responsabilizará Bolsonaro pelas ações negativas e omissões frente à pandemia.

Sessenta e dois por cento dos jornalistas também acreditam que a relação de Bolsonaro com o Centrão é instável e terminará antes da eleição do ano que vem; 23% acreditam será duradoura; e 15% não responderam.

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Sobre a proposta de semi-presidencialismo a partir de 2026 (o parlamentarismo envergonhado, já rejeitado pelos brasileiros em dois plebiscitos), 45% acham que têm pouca chance de ser aprovado; 34%, nenhuma chance. Só 1% acredita que tem muita chance de passar pelo Congresso Nacional; 9%, alguma chance; e 11% não têm opinião formada.

Entre os jornalistas que participaram da pesquisa, 3% moram nos EUA e 97% no Brasil; 18% se consideram da classe social A; 50%, B; e 32%, C. 

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O procurador da república Diogo Castor de Mattos pode ser demitido a bem do serviço público. O lavajatista, ex-estagiário e amigo de Deltan Dallagnol, responde a processo administrativo disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por ter patrocinado outdoor com elogios a ele própria e aos demais integrantes da turma de Deltan Dallagnol. 

A relatora do caso, Fernanda Marinela de Sousa Santos, votou pela demissão. O julgamento foi suspenso nesta terça-feira (28/09) por pedido de vistas de um dos conselheiros. O corregedor do CNMP, Rinaldo Reis, propôs a suspensão por 90 dias.

O caso caminharia para o esquecimento não fosse a atuação da CDHMP-FI (Centro de Direitos Humanos de Foz do Iguaçu), através do CAAD - Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia, que tem a combativa advogada Tânia Mandarino como uma das integrantes. A entidade denunciou o crime de falsidade ideológica no caso do outdoor. A propaganda foi criminosamente atribuída ao músico João Carlos Barbosa, o JC Batera. 

Eu o entrevistei no documentário "Walter Delgatti - O Hacker que Mudou a História do Brasil". Batera mal sabia a respeito da Lava Jato, mas teve seus dados utilizados na transação para a instalação do outdoor, num lugar de grande visibilidade em Curitiba, a caminho do aeroporto. 

“Acho que usaram meu nome porque sou nordestino e pensaram que eu não ia reclamar”, disse ele, que pretende ser indenizado por dados morais.

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Um dos seguranças voluntários que atuaram em Juiz de Fora, no dia da facada ou suposta facada em Jair Bolsonaro, já sofreu dois atentados e, para garantir sua vida, deixou com quatro amigos cópias do vídeo do momento em que Adélio Bispo de Oliveira era informalmente interrogado por um agente da PF promovido no governo Bolsonaro. 

Na conversa gravada, fala-se que a faca seria apresentada na Delegacia.

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O Clube de Tiro .38, onde Adélio Bispo de Oliveira fez curso dois meses antes de ir a Juiz de Fora, pode ser a semente do gabinete do ódio. 

Em uma postagem antiga, Eduardo Bolsonaro comentou que aquele era “provavelmente o melhor clube de tiro do Brasil. Atendimento profissional, venda de acessórios, importação de armas, excelente ambiente e o melhor: vagabundo/mala não entra”.

Adélio fez um curso lá durante três dias, entre 3 e 5 de julho de 2018. No último dia, dividiu os estandes de tiro com Carlos Bolsonaro.

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