Parem de nos matar!
Parem de nos matar! Este slogan está circulando nas redes sociais, ele traz um recado, um alerta, uma meta. Qual meta seria? Talvez a de alcançar a alforria – aquela alforria real – sem a lobotomia social, que tem deixado milhões de pessoas sem foco na rota da História. A história que é de suma importância precisa ser contada pelas ditas minorias
Parem de nos matar!
Este slogan está circulando nas redes sociais, ele traz um recado, um alerta, uma meta.
Qual meta seria? Talvez a de alcançar a alforria – aquela alforria real – sem a lobotomia social, que tem deixado milhões de pessoas sem foco na rota da História.
Uma eterna insensatez fere de morte um povo que sempre fora ignorado e amordaçado, sendo levado de um lado para outro sem registro nos anais; como apenas um fantoche, sem vez.
A história que é de suma importância precisa ser contada pelas ditas minorias, que sempre foram as coadjuvantes deste espetáculo dantesco em que se constitui a História do Brasil.
Este Brasil que nunca foi com s – Esta nação manchada do sangue índio, negro, branco, mulato – De gente que acorda as quatro horas da manhã e sacoleja nos trens, nos metros, nos ônibus, que caem aos pedaços nas metrópoles enfeitadas de morte.
Tudo isto é apenas um detalhe para a alta cúpula de sucesso, que sentada em seu trono esperneia para reformar a Previdência, o que deixará na miséria milhões de seres humanos.
Seres humanos que estão morrendo todos os dias dentro dos arremedos de hospitais públicos - que deveriam ser de ponta; mas que sustentam um esquema de humilhante declínio perene. São nossos irmãos estes homens e mulheres que apenas sobrevivem para sustentar a mamata de uma elite que se julga acima do bem e do mal.
E as vésperas de ocorrer a reunião de todos que sobraram para defender o governo opressor que agora está no poder, num ato vitimizado e com ares de Cala boca. Há um grito que sairá da garganta de gente que quer ocupar outros lugares no banco da vida, gente que faz o país; através de sua argúcia de trabalhador; gente que quer parar de morrer.
Este levante não é apenas a resistência contra o desmando ora instituído, ele faz parte de um clamor por fraternidade e igualdade, adverso a banalização da morte, que assombra o cotidiano de uma cidade.
Particularmente vejo na figura de Evaldo Rosa um símbolo nacional memorável para o ato que se avizinha, um ato que poderá virar um marco consagrado.
Sem nenhum poder de mi, mi, mi estão estes todos e todas que habitam os morros da Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro, que irão fazer HISTÓRIA no dia 26 de maio descendo para uma cruzada fidedigna pelos direitos humanos – precipuamente o de viver – numa espécie de Grand finale do bem
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