Paulistas insistem no erro

Tarcísio tentar se legitimar adotando pautas de costumes, ode à violência e ilusão quanto ao inexistente desenvolvimento econômico propaladas por seu mentor

Tarcísio de Freitas
Tarcísio de Freitas (Foto: Amanda Perobelli/Reuters)


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Logo após as eleições de 2018, o PSDB imediatamente passou a apoiar o governo federal e não é surpresa a adesão oportunista de muitos de seus remanescentes representantes à reeleição do ogro que ainda habita o Palácio do Planalto. Se alguns tucanos de alta plumagem reclamam é porque não tiveram pulso de se posicionar explicitamente pela democracia quando foi necessário, antes do primeiro turno. Em São Paulo, sabemos que Rodrigo Garcia faz apenas o seu jogo, ou seja, o de continuar no governo, muito provavelmente em secretaria do governo do fluminense importado. Assim, parece brincadeira com nome de filme: a saída do que nunca entrou. Rodrigo Garcia foi colocado no PSDB, mas o fisiologismo udenista, arenista, pefelista e, por fim, demoníaco do DEM nunca o abandonou. Virada de votos em São Paulo é muito difícil e amargaremos mais tristes quatro anos pela frente se não houver um vento menos plúmbeo. Basta saber se essa direita moderada que votou no governador vai se radicalizar no segundo turno paulista.

Não apenas em relação às câmeras nos uniformes policiais erra o pretendente bolsonarento ao Palácio dos Bandeirantes. Dependente da candidatura presidencial, o candidato fluminense precisa se justificar e tentar se legitimar frente ao eleitorado paulista adotando as pautas de costumes, de ode à violência e de ilusão quanto ao inexistente desenvolvimento econômico propaladas por seu mentor. Curiosamente, ambos os candidatos ao governo ficaram com cinco pontos porcentuais de votos a menos do que os candidatos à presidência em São Paulo, e, por isso, no debate entre ambos a vinculação àqueles foi franca e direta.

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