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Henrique Matthiesen

Bacharel em Direito

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Penso, logo existo

“Penso, logo existo”, do filosofo René Descartes marcou o movimento iluminista colocando a razão humana como forma de existência. É o dilema da classe dominante tupiniquim que colonizados na alma, reproduzem servilmente o pensamento daqueles que não admitem nossa autonomia, nossa soberania, nossa afirmação

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Nestes tempos obscurantistas o qual vivenciamos, a reflexão filosófica se faz necessária; uma vez que jogar luzes à tamanha ignomínia se torna um ato de subversão à mediocridade e à catequese da ignorância.

Razão pela qual René Descartes, tido como o primeiro pensador moderno, surge como uma reflexão importante para compreendermos a contemporaneidade, como também para buscarmos a razoabilidade e as perspectivas para o vindouro.

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Autor da dicção “ penso, logo existo”, Descartes traz a inquietude da dúvida – fonte de todo conhecimento humano para o debate – uma vez que, sem dúvida não há investigação, nem busca de ciência.

Contumaz observador cético procurou o conhecimento absoluto, pois era imperativo duvidar de tudo que já estava posto. A única coisa de que não duvidava era da sua própria dúvida, e consequentemente do seu pensamento, surgindo assim a máxima frase. 

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Ensejo irrenunciável da existência seja de um indivíduo, de um povo, ou de uma nação é a sua independência de pensar, logo a sua soberania existencial que é fator determinante para sua autonomia como individuo, povo ou nação.

Nós, brasileiros, que temos o pensamento terceirizado, desde nossa colonização, sofremos as consequências de as inexistências conceituais enquanto nação.

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Catequizados na alma como subdesenvolvidos e logo, incapazes de nos autogerir, aceitamos com passividade os engodos dos discursos manipuladores e entreguistas daqueles que apenas visam rapinar nossas potencialidades.

Este complexo de vira-latas, esta submissão servil – em especial de nossa classe dominante – cujo pensamento escravocrata é parasitário tem levado o Brasil aos enormes  retrocessos. 

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Agimos e reagimos conforme o pensamento e os interesses terceirizados, pois ou renunciamos ou simplesmente não nos foi permitido ao longo da História a autonomia para existirmos enquanto nação, ressalvados os curtos períodos de afirmação soberana  na era Vargas.

Manadas catequizadas, conceituações contrárias e predatórias aos nossos próprios interesses, abdicamos inconscientemente de nossas próprias existências; não ponderamos nem mesmo refletimos sobre o fato de sermos reféns do jogo manipulador daqueles que pensam, decidem, e logo existem por nós.

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“Penso, logo existo”, do filosofo René Descartes marcou o movimento iluminista colocando a razão humana como forma de existência; porquanto a ausência, a renúncia, a terceirização do pensamento levam-nos à condição servil, escrava e subalterna. 

É o dilema da classe dominante tupiniquim que colonizados na alma, reproduzem servilmente o pensamento daqueles que não admitem nossa autonomia, nossa soberania, nossa afirmação.

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Afinal, não nos é permitido pensar e tão logo não nos é permitido existir, pois existir é perigoso para aqueles que lucram com nossa condição de inexistência soberana.

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