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Miguel do Rosário

Jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje

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Pesquisa do IBGE confirma: Lava Jato destruiu milhões de empregos

A pesquisa do IBGE consolidou dados até o final de 2015 e apurou que, em 2015, a construção civil, atacada pela Lava Jato, perdeu 455 mil postos de trabalho. Quando os dados de 2016, ano do golpe, e em que a Lava Jato sufocou com mais força a indústria (visando deliberadamente produzir crise econômica) vierem à tona, saberemos que a operação destruiu milhões de empregos

construção civil (Foto: Miguel do Rosário)
A pesquisa do IBGE consolidou dados até o final de 2015 e apurou que, em 2015, a construção civil, atacada pela Lava Jato, perdeu 455 mil postos de trabalho. Quando os dados de 2016, ano do golpe, e em que a Lava Jato sufocou com mais força a indústria (visando deliberadamente produzir crise econômica) vierem à tona, saberemos que a operação destruiu milhões de empregos.

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No site do IBGE

Incorporações, obras e/ou serviços da construção registraram -16,5% de 2014 para 2015 21/06/2017

Editoria: Estatísticas Econômicas Produto: Pesquisa Anual da Indústria da Construção

Em 2015, as empresas do setor realizaram incorporações, obras e/ou serviços no valor de R$ 354,4 bilhões, com retração (-16,5%), em termos reais, em relação a 2014. A receita operacional líquida (R$ 323,9 bilhões), também apresentou recuo de 18,7%, em termos reais. Todos os setores relativos à indústria da construção tiveram variações negativas no valor adicionado nesse mesmo tipo de comparação.

A construção de edifícios se manteve, em 2015, como o setor que mais contribuiu para o valor corrente (R$ 165,7 bilhões) das incorporações, obras e/ou serviços, com participação de 46,7%. As obras de infraestrutura ficaram em segundo lugar, apesar de registrarem redução na participação entre 2014 e 2015. Já os serviços especializados para construção tiveram aumento de participação.

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Havia 131,5 mil empresas ativas que ocuparam 2,4 milhões de pessoas, cerca de 455 mil a menos do que em 2014. A participação do gasto com o pessoal ocupado foi de 33,3% nos custos e despesas dessas empresas, levemente superior à de 2014 (32,8%). O salário médio mensal recuou 1,4% em termos reais, passando de R$ 1.970,05 em 2014 para R$ 1.943,43 em 2015.

Entre as Grandes Regiões, o Sul teve aumento na participação no pessoal ocupado, de 13,9% para 15,1%, de 2014 para 2015, bem como no valor das incorporações, obras e/ou serviços, de 12,8% para 14,5%.

Essas e outras informações estão na 25ª edição da Pesquisa Anual da Indústria da Construção – PAIC, que retrata o segmento empresarial da construção, fornecendo aos órgãos governamentais e privados subsídios para o planejamento e aos usuários, em geral, informações estatísticas para estudos setoriais.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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