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Ricardo Kotscho

Ricardo Kotscho é jornalista e integra o Jornalistas pela Democracia. Recebeu quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo e é autor de vários livros.

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Pesquisa FSB/Veja: só Lula pode derrotar o bolsonarismo em 2022

"O tal 'centro', como é chamada a velha direita envergonhada de FHC, simplesmente não existe. Perde até para 'nenhuma das alternativas'", escreve Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia. "Tudo pode mudar radicalmente, e ainda não sabemos nem como vamos chegar ao final de 2019", completa

(Foto: Marcos Corrêa/PR | @oruebrasileiro/@midianinja)
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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia

De todos os números divulgados hoje pela nova pesquisa FSB/Veja, podemos tirar duas conclusões:

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  • Entre os possíveis candidatos da oposição de esquerda, Lula é o único que pode derrotar o bolsonarismo em 2022.
  • O tal “centro”, como é chamada a velha direita envergonhada de FHC, simplesmente não existe. Perde até para “nenhuma das alternativas”.

No primeiro levantamento com o nome de Lula depois de deixar a prisão, o petista está empatado tecnicamente com o candidato do governo no primeiro turno.

Lula tem 29% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro ou Moro, com a margem de erro de 2 pontos percentuais.

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Na projeção de segundo turno, Lula passou de 38%, no levantamento anterior, para 40%, agora;  Bolsonaro caiu de 46% para 45%.

Nada mal para quem passou 580 dias na prisão, sem acesso à grande mídia nacional.

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Dos chamados candidatos de “centro”, nenhum teria chances de chegar ao segundo turno.

Com 10%, ficou “nenhum”. Ciro e Huck aparecem com 9% cada um, João Amoêdo tem 5% e João Doria é o lanterna, com 4%.

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“Essa polarização interessa a Lula e a Bolsonaro, mas não à maior parte da sociedade”, afirmou à Veja o cientista político Rui Tavares Maluf.

Quem disse? Pode não interessar a setores da mídia e do mercado, mas os números não mostram isso.

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Segundo a pesquisa, o país continua dividido ao meio entre a extrema direita e a centro-esquerda, como em 2018, sem espaço para a terceira via.

Claro que, a mais de três anos da próxima eleição, tudo pode mudar radicalmente, e ainda não sabemos nem como vamos chegar ao final de 2019.

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Mas hoje é esse o cenário, que confirma outras pesquisas, como as do Atlas Brasil, publicadas no El País, que faz o acompanhamento diário.

Em breve, deveremos ter novas pesquisas do Datafolha e do Ibope, os dois maiores institutos brasileiros.

Para quem gosta de imaginar o futuro, é apenas uma primeira sinalização.

Vida que segue.

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