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Chico Vigilante

Deputado distrital e presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa do DF

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Pochmann no IBGE

Márcio jamais seria leviano ou omisso. Ele está apto não só para assumir o IBGE, mas como qualquer outro cargo de relevância para o desenvolvimento do país

Marcio Pochmann (Foto: Reprodução/Youtube)

Por Chico Vigilante

Eu fiquei muito triste e decepcionado com os ataques difamatórios realizados pela imprensa hoje (25) ao economista Márcio Pochmann.

Eu, Chico Vigilante, posso falar do Márcio Pochmann, eu o conheço. Tive a oportunidade de trabalhar com ele na década de 80. Ele como chefe do escritório do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), e eu como presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) aqui em Brasília (DF). À época, o presidente Sarney editou diversos pacotes econômicos e eu, o Márcio e o professor Lauro Campos - ambos economistas marxistas da Universidade de Brasília (UnB) - nos reuníamos para destrinchar todos aqueles números e levar a informação da forma mais clara e objetiva possível aos trabalhadores do DF. Nós promovemos diversos debates sob a liderança do Márcio, que sempre demonstrou honestidade, simplicidade e caráter, o que conquistou a mim e a todos que tiveram o privilégio de conviver com ele.

Depois desse período, o Márcio foi para Campinas (SP), fez concurso e tornou-se professor titular e pesquisador do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Por onde ele passou, ele se destacou. Por isso, eu afirmo,  é um absurdo insinuarem que ele seria capaz de manipular índices de inflação para favorecer o governo. Repito: eu o conheço e sei que o Márcio jamais seria leviano ou omisso. Pelo contrário, ele está apto não só para assumir a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas como para qualquer outro cargo de relevância para o desenvolvimento do nosso país.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.