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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Política, igreja e milícia

A ascensão dessa corrente vem se consolidando no governo Bolsonaro que, juntamente com seus filhos, possuem notório envolvimento com milicianos do Estado do Rio de Janeiro

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Durante um ano, a Rede Fluminense de Pesquisas sobre Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos fez uma pesquisa batizada de “Controle Territorial Armado no Rio de Janeiro”, com resultado divulgado na segunda-feira através de nota técnica, que alerta sobre a atuação da milícia dentro das Casas Legislativas, Poder Executivo, com braço nas igrejas denominadas evangélicas. 

A pesquisa concluiu que as conexões entre a milícia e a polícia estão estruturadas nas favelas e no subúrbio, assim como nos municípios do Grande Rio, expandindo e “redefinindo os termos da própria metáfora da guerra” – diz a nota.  

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A pesquisa debateu com promotores, jornalistas, policiais, ativistas e especialistas em dados sobre o controle territorial de grupos armados no Estado do Rio de Janeiro e a ligação entre criminosos e as Instituições. 

A pesquisa alerta para a aproximação das eleições e da necessidade da garantia do voto livre e a proteção dos candidatos: “Talvez a expansão dos interesses milicianos à instâncias dos poderes legislativos locais, guarde relação, ainda que parcialmente, como o elevado número de mortes violentas envolvendo candidatos a vereadores no último processo eleitoral municipal, em diversos municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro” – completa a nota técnica. 

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A sensação de insegurança é a motivação de as milícias conquistarem terreno e a confiança da população. Agindo como prestadores de serviços, controlam o mercado: “Há registros de atuação de milícias em serviços de transporte coletivo, gás, eletricidade, internet, agiotagem, cestas básicas, grilagem, loteamento de terrenos, construção e revenda irregular de habitação, assassinatos contratados, tráfico de drogas e armar, contrabando, roubo de cargas, receptação de mercadorias e revenda de produtos de diversos tipos de proveniências” -  afirma o texto. 

As igrejas atuam como lavanderia de dinheiro, os pastores evangélicos convencem os fiéis da necessidade da presença da milícia nos locais, orientam que naturalizem o comércio e os serviços e que votem em seus candidatos.  

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A ascensão dessa corrente vem se consolidando no governo Bolsonaro que, juntamente com seus filhos, possuem notório envolvimento com milicianos do Estado do Rio de Janeiro.  

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