Por favor, vote!

E no dia seguinte ao da eleição podemos voltar para nossas lutas políticas de mais longo prazo

(Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)


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Fiquei imaginando o que diria se fosse convidado para dois minutos em rede nacional. Acho que pediria que todas as eleitoras e todos os eleitores fossem votar, que participassem desse importante momento da nossa história, por mais que existam inúmeros motivos para perder a confiança no nosso sistema político.

Por mais que teimem em nos fazer crer que a classe política é uniforme, que todos são iguais, somos nós que precisamos chegar a essa conclusão, ou não. Acompanhando, por muito tempo, as decisões, os votos, os atos de muitos presidentes, governadores, prefeito, senadores, deputados e vereadores tenho confiança que muitos buscam o bem geral. Verdade que são muitos também os que buscam seu próprio bem estar.

Por mais poder que tenha o dinheiro na composição das casas legislativas, do executivo e até do sistema de justiça; por mais claro que se perceba que a regra não é uma pessoa um voto e sim um bolinho de reais um voto, também é cristalino que o voto consciente pode alterar, em alguma medida, esse quadro.

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Por mais desigualdades que sejam criadas pelo capitalismo, especialmente nesses longos anos de preponderância das correntes neoliberais, é preciso relembrar períodos em que o sofrimento daqueles que tiveram menos oportunidades foram ligeiramente aliviadas.

Por mais que vejamos a captura dos orçamentos públicos pelos mais abastados, a captura da justiça pelas classes no poder, a captura do Banco Central pelos bancos e pelos credores da dívida publica, a captura das agências reguladoras pelas empresas que deveriam regular, é preciso lembrar que ainda temos um Sistema Único de Saúde, escolas e universidades públicas, uma previdência social que, com bons governos, podem mudar o padrão de desigualdade que impera há séculos no país.

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Por mais que queiram nos dividir, e tenham tido sucesso nos últimos tempos, sabemos que a maioria de nós é de paz e deseja mais igualdade, mais solidariedade. A maioria de nós sofre com as injustiças de toda sorte.

Por tudo isso, neste momento, é preciso votar, é preciso perceber que não é uma escolha entre dois extremos. No dia seguinte ao da eleição podemos voltar para nossas lutas políticas de mais longo prazo. Depois de votarmos, depois de incentivarmos as pessoas próximas de nós a votar.

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