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Valéria Guerra Reiter

Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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Preconceito regional no front

O preconceito regional chegou às raias da insensatez

Romeu Zema (Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil)

“O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo ações de um consórcio de estados do Sul e Sudeste do Brasil para se defender no Congresso Nacional de perdas econômicas em resposta aos estados do Norte e Nordeste”. O trecho acima não é de roteiro de filme de ficção.

Parece mais o efeito de uma variante do fascismo verde e amarelo, que ainda respira, e insiste em preconizar o separatismo .

O preconceito regional chegou às raias da insensatez. A desumanidade dos donos do poder aparenta estar ocupando um lócus gênico. O Homo sapiens levou milhares de anos para formatar códigos legais, onde impere a ética e a moral, como regras de convivência.

À guisa da Revolução constitucionalista de 1932 (A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um levante armado protagonizado por São Paulo e iniciado em 9 de julho de 1932. O levante manifestou a insatisfação dos paulistas com o governo de Getúlio Vargas, sobretudo pela centralização de poder imposta pelo governo. Ele resistiu por três meses, mas foi derrotado. E caso tenhamos outra: veremos com certeza a morte dos pobres no front.

O radicalismo impera em mentes ideologizadas, e o afã pelo totalitarismo está impregnando tais mentes sobreviventes; que (soçobraram) nestas instâncias de poder; já que estes fomentadores de elitismo sanguinário (ainda) não se conformaram com o resultado da última eleição.

#ValReiterjornalismohistórico

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.