Presidentes latino-americanos solidarizam com o Estado Palestino

 Durante o seu primeiro dia, ontem à noite, a Assembleia Geral das Nações Unidas na sua 78ª sessão, na cidade de Nova Iorque, testemunhou apelos de chefes de estado latino-americanos para "a necessidade de estabelecer um Estado palestino e encontrar uma solução justa para a questão palestina".

 Eles pediram que "as Nações Unidas parem com sua dupla retórica na resolução de questões globais e com sua hipocrisia em relação à Ucrânia em comparação com a questão palestina." A Quds Press monitorou as declarações mais proeminentes.

 Brasil

 O Presidente Brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse: "O mundo não testemunhará sustentabilidade ou prosperidade sem paz", acrescentando: "Já conhecemos o horror e o sofrimento de todas as guerras e, portanto, promover uma cultura de paz é um dever de todos nós, pois construí-la exige continuidade e vigilância."

 Lula explicou: "É perturbador ver que velhos conflitos ainda não foram resolvidos e que suas ameaças estão aumentando pouco a pouco", sublinhando: "Isso é claramente demonstrado pela dificuldade de garantir o estabelecimento de um Estado para o povo palestino."

 À margem da reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, reuniu-se com o Presidente Brasileiro que enfatizou as posições de seu país no apoio ao povo palestino e na continuidade da coordenação para fortalecer as amizades e cooperação existentes entre os dois países.

 Colômbia

 Quanto ao presidente colombiano, Gustavo Petro, questionou a diferença entre a Ucrânia e a Palestina e sugeriu que "as Nações Unidas realizassem duas conferências de paz sobre os dois países para pôr fim ao conflito, apelando às Nações Unidas para que parem com sua hipocrisia".

 Em seu segundo discurso desde que assumiu o poder em agosto de 2022, na Assembleia Geral das Nações Unidas, Petro exigiu que "as Nações Unidas patrocinem o mais rapidamente possível a convocação de duas conferências de paz, uma sobre a Ucrânia e outra sobre a Palestina".

 O presidente colombiano acrescentou: "Não porque não haja outras guerras no mundo, mas porque ensinarão como fazer a paz em todo o mundo, porque ambas, e apenas ambas, porão fim à hipocrisia como prática política.", de acordo com sua fala.