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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Prioridade do STF deveria ser Cunha, não o rito

Defesa é do colunista do 247 Alex Solnik; "Porque, enquanto Eduardo Cunha tiver poder, o que significa estar de posse de instrumentos para agir e aliados para executar as ações, ele vai mudar o rito do impeachment como quiser até impor a sua vontade, que é derrubar o governo Dilma, missão na qual conta com a prestimosa ajuda do vice-presidente Michel Temer"; para o jornalista, "deixar para fevereiro o julgamento do afastamento de Cunha proposto por Janot foi uma temeridade. Data vênia, os ministros entregaram-lhe de mão beijada dois meses para urdir seus planos, tempo suficiente para reunir a sua tropa e estruturar novos ataques"; para Solnik, "o STF perdeu a noção de urgência"

Defesa é do colunista do 247 Alex Solnik; "Porque, enquanto Eduardo Cunha tiver poder, o que significa estar de posse de instrumentos para agir e aliados para executar as ações, ele vai mudar o rito do impeachment como quiser até impor a sua vontade, que é derrubar o governo Dilma, missão na qual conta com a prestimosa ajuda do vice-presidente Michel Temer"; para o jornalista, "deixar para fevereiro o julgamento do afastamento de Cunha proposto por Janot foi uma temeridade. Data vênia, os ministros entregaram-lhe de mão beijada dois meses para urdir seus planos, tempo suficiente para reunir a sua tropa e estruturar novos ataques"; para Solnik, "o STF perdeu a noção de urgência" (Foto: Alex Solnik)
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A frase de Frei Betto na entrevista à revista 247 da semana retrasada não me sai da cabeça: "Enquanto Cunha não for afastado da presidência da Câmara dos Deputados a turbulência vai continuar".

Ela veio à tona, mais uma vez, hoje de manhã, quando os jornais contam que o Cunha já está estudando manobras para driblar as decisões do STF acerca do rito do impeachment.

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A prioridade do Supremo, anteontem, deveria ser debater o afastamento de Cunha e não o rito. Porque, enquanto ele tiver poder, o que significa estar de posse de instrumentos para agir e aliados para executar as ações, ele vai mudar o rito como quiser até impor a sua vontade que é derrubar o governo Dilma, missão na qual conta com a prestimosa ajuda do vice-presidente Michel Temer.

Deixar para fevereiro o julgamento do afastamento de Cunha proposto por Janot foi uma temeridade. Data vênia, os ministros entregaram-lhe de mão beijada dois meses para urdir seus planos, tempo suficiente para reunir a sua tropa e estruturar novos ataques.

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A instabilidade política que Cunha produz é um forte componente que alimenta a recessão, o que deveria ter motivado os ministros do Supremo a adiarem o recesso por alguns dias e se ocuparem do seu caso. Mas eles preferiram obedecer religiosamente ao calendário, embora isso possa resultar em grande prejuízo a todos os brasileiros.

O STF perdeu a noção de urgência. Se o pedido de Janot é grave o suficiente teria que ser julgado imediatamente; se não é, não precisa ser julgado nunca.

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Por mais que Ciro Gomes defenda que Temer é o capitão do golpe, o general é Cunha. Ele é a alma do impeachment. O impeachment vai murchar de vez somente quando ele estiver fora de combate.

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