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Pablo Nacer

Jornalista, autor do livro Meu Avô A´uwê - sobre três viagens a uma aldeia indígena xavante - e ex-Brasil 247, atualmente vive na Austrália

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Problemas para torcer pela Seleção com a camisa amarela terminaram

Se você é daqueles que fala Golpe e não impeachment, presidenta e não presidente Dilma, tem na Paraíso do Tuiuti o grande baluarte do Carnaval e, há pouco mais de dois meses da abertura da Copa do Mundo da Rússia, está preocupado com o fato de não conseguir mais vestir a camisa amarela da Seleção Brasileira, já que foi usurpada pelo lado pato da Força, seus problemas acabaram

Camisa vermelha da Seleção (Foto: Pablo Nacer)

Se você é daqueles que fala Golpe e não impeachment, presidenta e não presidente Dilma, tem na Paraíso do Tuiuti o grande baluarte do Carnaval e, há pouco mais de dois meses da abertura da Copa do Mundo da Rússia, está preocupado com o fato de não conseguir mais vestir a camisa amarela da Seleção Brasileira, já que foi usurpada pelo lado pato da Força, seus problemas acabaram.

Luisa Cardoso, designer gráfica de Uberlândia, com a inspiração e a classe de um Dr. Sócrates, criou a versão vermelha da Canarinha, também conhecida como a salvação esquerdista para a Copa do Mundo.

Da cor do sangue do trabalhador, com a foice e o martelo no lado direito e o escudo da antiga CBD no lado esquerdo, as peças estão disponíveis a R$ 40. E o que é melhor: é imune ao famoso grito "a nossa bandeira jamais será vermelha".

A Seleção Brasileira, em tese, é patrimônio do povo brasileiro, e não da CBF, da emissora que detém os direitos de transmissão ou dos manifestoches.

Por isso, torcedores, uni-vos (mas cada um, até segunda ordem, com a sua indumentária).

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.