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Procuradores à beira de um ataque de nervos

Alagoas foi o primeiro Estado a instituir que o cargo procurador-geral fosse exclusivo de alguém da categoria. Atualmente outros 24 estados implantaram essa norma

Alagoas foi o primeiro Estado a instituir que o cargo procurador-geral fosse exclusivo de alguém da categoria. Atualmente outros 24 estados implantaram essa norma (Foto: Voney Malta)
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Como tem sido rotina, a Assembleia Legislativa mais nos assusta do que provoca satisfação. Dessa vez os atingidos são os procuradores do Estado. Ficaram assustados e preocupados ao serem informados que a Proposta de Emenda à Constituição nº 52, de 2011, estava na pauta de votação desta terça-feira (25) para 2ª e última votação.

De autoria do deputado estadual Jota Cavalcante (PDT), essa PEC propõe que o cargo de procurador-geral do Estado passe a ser exercido por um advogado. Legislação atual determina que o cargo tenha que ser ocupado por um procurador aposentado ou da ativa dos quadros da categoria.

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Da mesma forma que ocorreu na 1ª votação, em 2011, quando os procuradores sequer sabiam da existência dessa PEC, ontem também ficaram assustados e correram atrás dos deputados. Apenas um procurador conversou com 14 deputados. Outros também entraram no circuito.

Nenhum parlamentar tinha conhecimento de que a PEC estaria na pauta, inclusive o deputado autor. Apenas ele e a Mesa Diretora é que poderiam solicitar que entrasse em votação. Bom, a votação não ocorreu porque a sessão foi suspensa, mas pode haver votação nesta quinta-feira (27).

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Alagoas foi o primeiro Estado a instituir que o cargo procurador-geral fosse exclusivo de alguém da categoria. Atualmente outros 24 estados implantaram essa norma. Em Brasília uma PEC, nº 82, propõe autonomia das procuradorias-gerais e ainda que o cargo seja preenchido por alguém de carreira da ativa, ou seja, impede que o cargo seja ocupado por um aposentado.

Os procuradores alagoanos estão ansiosos e assustados. A categoria está dividida sobre se o melhor é trabalhar para que haja votação e seja negada alteração ou se articula para que a PEC seja retirada da pauta e fique sobrestada.

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De qualquer forma, investigam para saber a quem está interessando colocá-la em votação neste momento. A quem interessa ter um procurador-geral que não tenha vínculos com a categoria, com a carreira e com o serviço público?

A quem interessa que seja tirado de um procurador de carreira, obrigado a exercer com zelo a sua função e que, caso cometa um erro grave, seja punido com perda do cargo público, sem falar das demais punições?

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Procuradores questionam e apuram, também: será que há algum interesse na votação por parte do governo que termina ou do que começa a partir de 1º de janeiro?

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