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Igor Felippe Santos

Igor Felippe é jornalista e atua em movimentos sociais

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PSDB volta aos braços de Cunha. Sem cerimônia

"O PT ganhou na loteria com a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma em meio à discussão sobre a cassação do mandato de Eduardo Cunha. O PSDB, que chantageou Cunha, volta aos seus braços sem nenhuma cerimônia. Agora, o PSDB é Cunha"

"O PT ganhou na loteria com a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma em meio à discussão sobre a cassação do mandato de Eduardo Cunha. O PSDB, que chantageou Cunha, volta aos seus braços sem nenhuma cerimônia. Agora, o PSDB é Cunha" (Foto: Igor Felippe Santos)

O PT ganhou na loteria com a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma em meio à discussão sobre a cassação do mandato de Eduardo Cunha.

O PSDB, que chantageou Cunha, volta aos seus braços sem nenhuma cerimônia. Agora, o PSDB é Cunha.

Com isso, os campos ficam claros e o PT poderá fazer uma grande mobilização junto a diversos setores da sociedade, especialmente da juventude, em torno da bandeira do FORA CUNHA.

Cunha representa o que existe de pior na nossa sociedade: ódio ao povo brasileiro, nojo da democracia, apropriação privada do Estado.

A sociedade brasileira, que dificilmente defenderia o fracassado governo Dilma, poderá se colocar contra as manobras revanchistas e oportunistas de Eduardo Cunha.

O acirramento da luta de classes se aprofunda e os conchavos de palacetes se mostram estéreis.

A obsessão petista pela conciliação chegou à sua máxima contradição no debate no Conselho de Ética sobre a cassação de Cunha. Ao anunciar que votaria contra o deputado carioca, o PT escolheu honrar sua história.

A crise do neodesenvolvimentismo e o pedido de impeachment encerraram esse tempo de conciliação de classes.

Um movimento de massas, com apelo popular, com a bandeira do FORA CUNHA poderá nos levar a um novo patamar para enfrentar a elite anti democrática, anti popular e anti nacional.

Só pode vencer quem luta!

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.