Quando ouve falar em vacina, Bolsonaro saca o revólver
"É o único líder do planeta em guerra contra a vacina", escreve Alex Solnik
nquanto a CPI da Covid mostrava, diariamente, a ignorância, a inoperância e a covardia com que o governo encarava a pandemia, com repercussão minuto a minuto, dia a dia, em toda a imprensa, Bolsonaro ficou bonzinho, comprou vacina, abandonou a cloroquina, até seus filhos se vacinaram.
Mas, fechadas as cortinas da CPI, ele passou a investir furiosamente contra a vacinação infantil e agora ameaça uma nova crise militar porque o comandante do Exército recomendou a vacinação aos seus subalternos.
O general Paulo Sérgio quer preservar a saúde das tropas, contra a vontade do presidente da República!
Nem Calígula chegou a tanto.
Assim como a partir de maio do ano passado ele se tornou uma ameaça à democracia, e foi contido, em setembro, pelo STF, agora é uma ameaça à saúde pública.
E tem que ser contido novamente pelo STF.
É o único líder do planeta em guerra contra a vacina.
Quando ouve falar em vacina, Bolsonaro saca o revólver.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

