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Olavo Brandão Carneiro

Doutor em Ciências Sociais em Desenvolvimento Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ)

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Quaquá e suas constantes alianças com a extrema direita e a direita

Certamente essa postura não representa a militância que enfrentou o impeachment de Dilma e a prisão de Lula

Washington Quaquá (PT-RJ) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Uma importante palavra de ordem da militância é "SEM ANISTIA". Ela significa não deixar impune política e legalmente os crimes e as posições da extrema direita e da direita.

Em 09 de agosto a Polícia Federal prendeu o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques, após intensa investigação. A PF parece seguir, dentro da lei, como devia ser, o conceito SEM ANISTIA.

Não é o que alguns setores do PT praticam. Ao contrário, anistia, passa pano, confraterniza e se mistura com bolsonaristas. É o que faz permanentemente o atual vice-presidente nacional do PT e deputado federal Washington Quaquá. É comum ele ser um leão com líderes da esquerda e um cordeiro com a direita e extrema direita.

Recentemente assistimos novos episódios de tolerância e cordialidade do dirigente nacional com os neofascistas brasileiros. Na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados votou pelo arquivamento das denúncias contra Carla Zambelli e Nikolas Ferreira. Os crimes dos dois são públicos. E matéria anunciou que Quaquá será vice de Pazuello em frente parlamentar de defesa da cadeia de petróleo e gás. Parcerias e confraternização com líderes do bolsonarismo é comum na trajetória do vice-presidente nacional do PT.

Certamente essa postura não representa a militância que enfrentou o impeachment de Dilma, o programa neoliberal Ponte para o Futuro de Temer, a prisão de Lula, a eleição do genocida em 2018, o governo negacionista, ultra liberal e anti povo do Bolsonaro, a batalha de 2022.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.