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Daniel Quoist

Daniel Quoist, 55, é mestre em jornalismo e ativista dos direitos humanos

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Que venham as lutas de 2015

A luta da grande imprensa triplicou de tamanho: os blogues se firmaram como reais formadores de opinião no país; a audiência e o número de leitores e assinantes dos grandes conglomerados de comunicação definham mês a mês

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O ano termina, mas as lutas continuam. Vejamos algumas destas:

A luta do governo continua hercúlea como sempre: manter as políticas de inclusão social; inflação sob controle; governabilidade imune a humores de uma oposição claramente golpista e reacionária; blindagem a empresas públicas como a Petrobras em momento onde ícones do neoliberalismo já nem ocultam o anseio de vê-la na lona, prestes a ser vendida ao capital estrangeiro na bacia das almas; levar a debate proposta de democratização da mídia; fortalecer programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, Ciência Sem Fronteiras, ProUni/Fies; acelerar megaprojetos como a transposição das águas do Rio São Francisco beneficiando vários estados do Nordeste e tomar medidas para que as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 sejam as mais bem sucedidas dentre todas as edições dos Jogos Olímpicos dos tempos modernos.

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A luta da oposição dobrou de tamanho e é mais que hercúlea: mostrar maturidade política, não ser instrumentalizada pelo radicalismo de direita – Bolsonaro, Coronel Telhada, Carlos Sampaio, Reinaldo Azevedo, e malucos de ocasião como Lobão e gente que ainda considera a democracia um Ultraje; e o maior desafio - surgido logo após se ouvir a voz das urnas em 26 de outubro de 2014 –c resce exponencialmente e não é outro que o de não cair no ridículo por absoluta falta de ideias, falta de compostura, falta  de lideranças que possam ser levadas minimamente a  sério.

A luta da grande imprensa triplicou de tamanho: os blogues sujos se firmaram como reais formadores de opinião no país; a audiência e o número de leitores e assinantes dos grandes conglomerados de comunicação definham mês a mês, ano a ano e são abertamente questionados sem que nenhuma voz importante – e que possa falar sem que seja acusada de atuar em causa própria – se levanta em sua defesa;  cresce em força e prestígio movimentos para que o governo corte ao menos 50% de sua publicidade institucional destinada a sugadores habituais da impressionante fatia do cobiçado bolo – Grupo Abril (Civita), Organizações Globo (Marinho), Grupo Estado de São Paulo (Mesquita), Grupo Folha de S.Paulo (Frias), Grupo Sílvio Santos (Abravanel), Grupo Bandeirantes (Saad) e Grupo Record (Edir Macedo).

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A luta contra os desmandos do Poder Judiciário aumenta a olho nu: ministro Gilmar Mendes mantém pedido de vistas por longos oito meses processo em que será voto vencido que criminaliza doações de empresas para campanhas eleitorais e que já conta com seis votos favoráveis a tão formidável guinada destinada a cortar pela raiz imensos focos de corrupção envolvendo empresas, candidatos a cargos eletivos e uma gama de agentes públicos; juiz paranaense Sérgio Moro instrumentaliza em sua Vara a Operação Lava Jato como forma de desgastar o governo recém-eleito, vazar denúncias que compliquem a vida de políticos aliados ao governos, notadamente gente do PT e do PMDB,  e além disso, municiar semana a semana a oposição mais radical que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff; juízes que se sentem ofendidos quando lhes dizem em ato de ofício que não são deuses e outros que dão carteirada a tripulação de companhia aérea por simples atraso de voos.

A luta contra o corporativismo no Poder Legislativo:  punição a parlamentar que acena com estupro de colega da Câmara, como é o caso do Jair Bolsonaro; levar a termo processos de parlamentares que serão denunciados pelo Procurador-Geral da República no rastro da operação Lava Jato; a guerra pela eleição da Mesa Diretora da Câmara Federal, tendo como ponta-de-lança o controvertido deputado Eduardo Cunha que, todos sabem, tem sua “própria Agenda”.

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