Receita de Brizola: se a Globo odeia Trump eu o analiso
Quem governa os Estados Unidos são as corporações gigantes do petróleo, da indústria de armamentos, da Wall Street e seus bancos, autênticos polvos da economia mundial, e a mídia mercenária e manipuladora.Os magnatas impõe ao presidente a política a ser seguida. Por isso tanto faz um democrata ou um republicano se eleger
Caro colega blogueiro e jornalista Aparecido Araújo Lima, São Paulo, SP
E as eleições nos Estados Unidos, meu amigo? Alguma surpresa?
Em face desse evento de significado mundial também aplico o conselho de Brizola que disse que devemos ir ao contrário do caminho apontado pela Rede Globo.
Essa empresa corrupta, manipuladora, golpista e criminosa junta-se ao que há de pior na tentativa mundial de banalizar a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Mas a quem se alia a imprensa? À guerra, à destruição das nações, no apoio à invasão dos povos e no assalto de suas riquezas.
As poderosas empresas internacionais de comunicação produzem um mundo à parte e acima da realidade, sempre com o objetivo de usufruir das riquezas roubadas dos Países assaltados. É nesse mundo sujo que a mídia brasileira, capitaneada pela Globo, age.
Os métodos fascistas aviltantes da verdade e da democracia aplicados são no sentido de impedir análise séria e reveladora das causas que movem os fenômenos políticos responsáveis pela eleição no norte imperialista.
O que acontece com os Estados Unidos e com sua presença no mundo?
As eleições de 2016 de lá mostram que as muralhas que cercam de mistérios os donos do poder começam a ruir.
Um, que as eleições são pura farsa a começar pelas escolhas de seus candidatos nos partidos.
Os representantes sobrantes das disputas ferozes, algumas até com assassinatos e destruições de imagens para sempre, chegam aos páreos sob muita corrupção e pressões avassaladoras.
Nos dois partidos grandes sobram os piores e mais bem aceitos pelo mercado da guerra e da destruição do mundo produtivo e da paz.
Dois, o eleito e empossado é pura encenação de governo. Nenhum presidente chega à essência do poder nem governa. O que pensa o empossado não interessa aos poderosos negócios sem povo e sem democracia.
Quem governa os Estados Unidos são as corporações gigantes do petróleo, da indústria de armamentos, da Wall Street e seus bancos, autênticos polvos da economia mundial, e a mídia mercenária e manipuladora.
Os magnatas impõe ao presidente a política a ser seguida.
Por isso tanto faz um democrata ou um republicano se eleger. Nenhum deles governa, mas presta serviços ao satã que incendeia o mundo.
Desde Ronald Reagan, o presidente analfabeto e caubói, passando pelos Busch e chegando em Obama, os Estados Unidos não fazem outra coisa do que aplicar política externa e interna de destruição do mundo.
Nunca me enganei com Barack Obama nem esperei que sua negritude significasse ruptura com a linha racista e ocidental colonizadora dos grupos estadunidenses que mandam no mundo. Obama não passa de um peão serviçal e vendido às fábricas de armas e um mentiroso que nega seu próprio discurso de campanhas.
É nesse contexto que se elege Donald Trump, o desprezado pela Globo e pela cloaca internacional.
O discurso do candidato republicano revelou o cansaço do povo estadunidense com o desemprego causado pela política concentradora de renda e de poder.
A matança de jovens americanos do norte nas guerras, seguidas fielmente por Obama, causam horror nos eleitores que elegeram Trump.
O desrespeito aos povos e a exportação do neoliberalismo fabricado nas fornalhas dos Estados Unidos não sinalizou nem uma melhora interna e coloca o mundo à beira do abismo. As conversas com americanos expressam essa angústia.
Hillary Clinton carrega o estigma de mãe do Estado Islâmico e de apoiadora dos golpes de Estado, inclusive no Brasil.
Sua política internacional marcou-se de sangue ao colocar-se ao lado do sanguinário governo de Israel contra a Palestina e assim foi com a Líbia e com a Síria.
Hillary é conservadora e sua prática política internacional fascista e imperialista.
Então, o que esperar de um possível governo dela se sua comunhão com as indústrias da morte, do planeta inclusive, é assustadora?
O partido democrata deixou de escolher o senador Bernie Sanders como seu representante na disputa presidencial exatamente pelo comprometimento político com o que há de pior naquele País inimigo dos povos. O que sobrou foi a candidatura da amiga da guerra e da morte. O povo percebeu esse fenômeno e deu seu troco.
Trump é louco? Pensa que governará e que mandará alguma coisa como presidente? Estas são perguntas perfumarias.
Avaliando as reações da China, da Rússia e da República Democrática da Coréia percebe-se contentamento e alívio com a derrota da amiga da morte, a senhora Clinton.
Vê-se também certa esperança no direito de construção de caminhos para um mundo multipolar sem a tutela imperialista, desumana e antiplanetária dos Estados Unidos.
O discurso de Trump favorece essa expectativa quando ele disse que entregaria a Criméia à Rússia, que terminaria a guerra fraticida na Ucrânia, possível ponto atual inicial da terceira e arrasadora guerra mundial, que acabaria com a matança na Síria e exterminaria o Estado Islâmico, filho querido de Hillary.
Desse modo o que esperar da Globo e sua comparsa mídia assassina internacional quando difama Trump?
O que essas empresas antidemocráticas da área da comunicação almejam é injuriar e fazer propaganda contra tudo o que acene para o fim das guerras e do imperialismo assaltante das matérias primas dos Países e dos assassinos dos povos. Trump, no fundo, é apenas alvo aparente da ira desses grupos imorais midiáticos.
A Globo se apavora com o risco disso tudo aniquilar com o golpe e a sujeira que ajudou a criar no Brasil com os bandidos que assaltaram o Congresso Nacional, o governo federal e o judiciário.
Trump pode não ser a solução, mas sua eleição sinaliza o cansaço com a barbárie e a esperança de mudanças.
Quanto a ele ser louco? Todos sabem que os certinhos não fazem porra nenhuma!
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