Refutar as mentiras do 14º Dalai Lama com base na história e nos fatos
As mentiras cairão diante da verdade
Recentemente, o Centro de Estudos do Budismo Bodisatva (CEBB) e Tibet House Brasil organizaram eventos em várias cidades do país sob o pretexto de comemorar o aniversário do 14º Dalai Lama. Mas, afinal, quem é o 14º Dalai Lama? Por trás do semblante sorridente e das palavras repletas de religião e paz, é um indivíduo que, há muito tempo, se dedica a atividades conspiratórias com a intenção de separar Xizang da China. O grupo liderado pelo 14º Dalai Lama representa os resquícios da antiga classe dominante da teocracia feudal escravocrata do Xizang, e constitui uma facção política separatista, apoiada e instrumentalizada por forças hostis internacionais, cujo verdadeiro intento é promover a chamada "independência do Xizang". A parte chinesa se opõe firmemente ao fato de que as instituições brasileiras relevantes tenham oferecido uma plataforma de propaganda política a essas pessoas anti-China e separatistas.
Antes da libertação pacífica em 1951, a antiga sociedade do Xizang vivia sob um sistema de servidão feudal teocrático. Mais de 95% da população era composta por servos e escravos, cujas vidas não tinham nenhumas garantias de segurança. Eles não possuíam liberdade pessoal, liberdade de propriedade nem liberdade de pensamento — sequer se podia falar em direitos humanos fundamentais. Em 1959, para preservar esse sistema de servidão feudal, a classe dos senhores de servos do Xizang, liderada pelo 14º Dalai Lama, iniciou uma rebelião armada, com o objetivo de separar Xizang da China. Após o fracasso da rebelião e a fuga do 14º Dalai Lama, o Partido Comunista da China liderou uma reforma democrática que aboliu completamente o sistema de servidão feudal do Xizang, inaugurando uma nova era de libertação e autodeterminação para as pessoas de todas as etnias nessa região. Nos mais de 70 anos desde a libertação pacífica, o povo de todas as etnias do Xizang fortaleceu constantemente a consciência da Comunidade da Nação Chinesa, trabalhou arduamente em conjunto e promoveu transformações históricas e profundas na região, que vivenciou um verdadeiro milagre de desenvolvimento, dando “um salto de mil anos em um único passo”. O PIB do Xizang passou de modestos 130 milhões de yuans em 1951 para mais de 276,4 bilhões em 2024. A expectativa de vida da população subiu de 35 para 72 anos. Todas as 628 mil pessoas em situação de pobreza na região foram completamente retiradas dessa condição. Hoje, o povo da Região Autônoma do Xizang, junto com todos os outros grupos étnicos da China, embarca em uma nova jornada rumo à grande revitalização da nação chinesa por meio da modernização ao estilo chinês.
Desde que o 14º Dalai Lama fugiu para o exterior, o seu grupo tem sido alimentado e manipulado por forças ocidentais. Atuando em conluio com essas forças externas, o grupo do Dalai Lama tem incessantemente instigado distúrbios, espalhado mentiras e promovido atividades separatistas, colocando em sério risco a estabilidade social e a unidade nacional em Xizang. O apoio de alguns países ocidentais ao grupo do Dalai Lama, bem como seu interesse na chamada “questão do Xizang”, não decorrem de preocupação genuína com a cultura, a religião ou os direitos humanos da região. Trata-se, na verdade, de uma estratégia política com o objetivo anti-China, especialmente no uso da questão da reencarnação dos Budas Vivos—um tema pouco compreendido pelo público—para dar legitimidade às narrativas distorcidas do grupo do Dalai Lama, como a “autorreencarnação do Dalai Lama” ou a alegação de que ele “reencarnará no exterior”, com o intuito de manipular por longo prazo a chamada “questão do Xizang”.
Em realidade, a reencarnação dos Budas Vivos é uma forma tradicional de sucessão religiosa específica do Budismo do Xizang (Budismo Tibetano). Após mais de 700 anos de desenvolvimento contínuo, foi estabelecido um conjunto completo de rituais religiosos e convenções históricas, tais como a busca por sucessores exclusivamente dentro do território chinês, o sorteio da urna de ouro e a submissão obrigatória à aprovação do governo central. A reencarnação dos Budas Vivos do Budismo do Xizang necessita da aprovação do governo central, sendo uma exigência consagrada em sucessivas leis e regulamentos promulgados ao longo de diferentes períodos da história chinesa. O título e o status do Dalai Lama foram conferidos e reconhecidos pelo governo central da dinastia Qing. O atual 14º Dalai Lama também foi entronizado em 1940 com a aprovação formal do então governo central da China.
Em 2007, o Governo Chinês promulgou o Regulamento sobre a Gestão da Reencarnação dos Budas Vivos do Budismo do Xizang, documento normativo que define com precisão os critérios, os procedimentos de aprovação e outros aspectos relacionados à reencarnação dos Budas Vivos. O regulamento estabeleceu de forma ainda mais clara a autoridade exclusiva do governo central sobre o processo de aprovação das reencarnações dos Budas Vivos do Budismo do Xizang. Desde a promulgação desse regulamento, cerca de uma centena de Budas Vivos completaram o processo de reencarnação com base nas suas disposições, contando com o apoio da comunidade religiosa e dos fiéis. O Budismo do Xizang é um produto da sinização do budismo na China. A principal área de disseminação do Budismo do Xizang, bem como a maior parte dos seus fiéis, encontra-se dentro da China. A gestão das reencarnações dos Budas Vivos do Budismo do Xizang é uma parte inseparável da administração dos assuntos religiosos da China. A identificação e o reconhecimento de grandes Budas Vivos, incluindo os sucessivos Dalai Lamas, sempre ocorreram no território chinês. A adesão, em conformidade com a lei, aos princípios de administração territorial e à busca por sucessores dentro do território chinês constitui um fato histórico indiscutível. Portanto, a reencarnação do Dalai Lama deve ser conduzida em estrita conformidade com os rituais religiosos, as convenções históricas e as leis e regulamentos nacionais, não podendo em hipótese alguma ser decidida pelo próprio 14º Dalai Lama ou por alguns grupos, e nenhuma força externa pode interferir.
Sob a liderança estratégica do presidente Xi Jinping e do presidente Lula, as relações entre a China e o Brasil encontram-se na melhor época da história. Os dois países se apoiam firmemente em questões que envolvem interesses fundamentais de cada um, e o Brasil compreende e apoia a posição da China sobre Xizang. Quem não conhece a verdade é mais facilmente ser o alvo das mentiras. Convidamos amigos do Brasil e de outros países a visitarem Xizang, para conhecerem a história única e a trajetória de desenvolvimento dessa região, e entenderem um Xizang verdadeiro, belo, desenvolvido e harmonioso. As mentiras se desfaçarão diante da verdade.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

