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Hely Ferreira

Hely Ferreira é cientista político

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Renovação senil

Os jovens devem participar diretamente das transformações da sociedade a qual pertencem. Sem querer generalizar, infelizmente, no Brasil não tem sido assim

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“O tempo vence toda a ilusão.” (Aldir Blanc)

Em um país onde realmente se tem um projeto de futuro, uma das prioridades é a preocupação com o destino da juventude. Acredita-se que sem a participação dela, torna-se difícil vislumbrar dias melhores e consequentemente a possibilidade de renovação na maneira de pensar e praticar a política partidária. Os jovens devem participar diretamente das transformações da sociedade a qual pertencem. Sem querer generalizar, infelizmente, no Brasil não tem sido assim.

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Fruto de um desgaste que as chamadas raposas da política estão sofrendo em cada pleito, uma das formas de tentar ludibriar o eleitor é o discurso da renovação e para isso procuram nos laboratórios partidários, ou na prole, figuras joviais. Acontece que a renovação da política, não é feita a partir da data de nascimento dos candidatos e sim de suas ideias. Há jovens que representam o atraso e a manutenção das velhas oligarquias que nunca foram extirpadas da política nacional. São representantes dos clãs e não do povo.

O candidato (a) é verdadeiramente jovem, quando apresenta ideias exequíveis dentro da realidade de uma sociedade e para tanto, não precisa ajustar o discurso e a indumentária com o intuito exclusivamente de aparentar algo que não é.

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Existem candidatos que embora possuam uma idade avançada, no que tange ao registro de nascimento, mas não significa afirmar que lhes faltem novas ideias e que além de inovadoras, sejam possíveis de praticá-las. Procuram antenar-se com as necessidades da população, pois o tempo de vida fez com que aprendessem ouvir o suspiro dos oprimidos com os quais os candidatos (a) se sentem identificados. As causas populares fazem parte da sua rotina de vida e não de  uma agenda de campanha eleitoral. Aliás, muitas dessas agendas são montadas a partir de pesquisas qualitativas em que o discurso do candidato vai procurando se amoldar ao gosto do eleitor, mas ele sabe que na prática é algo inviável, ou por questões da competência do cargo que disputa, ou por não existir de sua parte nenhum compromisso com tais propostas.

Quem tem ouvidos ouça, assim falava Zaratustra.

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