Revelada a fórmula do desenvolvimento!
Não se iluda: sem CPMF quem vai terminar "pagando o pato" é você - e não a Fiesp ou a FIRJAN. A CPMF, que só atingiria os que têm conta no banco e que ganham acima da média salarial do brasileiro, serviria mais para fiscalizar as transações financeiras e taxar os grandes salários e fortunas
Para nossa fortuna, a fórmula para o desenvolvimento do país é bem mais simples do que essa aí rabiscada na lousa.
É a que segue abaixo.
DESENVOLVIMENTO = + CPMF - CORRUPÇÃO - DESPERDÍCIO DE RECURSOS PÚBLICOS
Simples assim.
Nem requer cálculos econométricos sofisticados.
Nem dependeria, tanto assim, dos "300 picaretas com anel de doutor". Só um pouquinho.
Deles só precisaríamos para aprovar a CPMF e uma reforma política para valer - que não fosse assim nenhum "faz de contas".
O que, pensando bem, não é pedir muito. Ou é?
Não se iluda: sem CPMF quem vai terminar "pagando o pato" é você - e não a Fiesp ou a FIRJAN.
Seguindo-se essa receita, singela, mas funcional, o país vai "bombar". E em cerca de uma década, mais ou menos, esse tenebroso quadro de injustiça social que ora vivemos será apenas uma triste e doída lembrança na parede da memória da nação. O quadro que dói mais.
Quer apostar?
Quem aposta e investe em seu próprio país dificilmente perde.
Agora, cá entre nós, esse negócio de "porquinho offshore" [poupança não-declarada no exterior] é feio pra caramba; é coisa de subelite reacionária e rastaquera.
A CPMF, que só atingiria os que têm conta no banco e que ganham acima da média salarial do brasileiro, serviria mais para fiscalizar as transações financeiras e taxar os grandes salários e fortunas.
Diminuindo-se o número de partidos políticos e tornando a política um "negócio" ("negócio" aqui empregado no sentido de empreendimento) menos atrativo/lucrativo, diminuiria-se a corrupção.
Ao passo que aumentando a fiscalização e, principalmente, a punição (com cadeia dura mesmo) aos governantes que desperdiçam recursos públicos, essa torneira do desperdício, com o tempo, tenderia a ser fechada.
Nem precisa explicar mais ou escrever na lousa. Não é mesmo?
Ou precisa?
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

