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Lula Miranda

Poeta, cronista e economista. Além de colunista do 247, publica artigos em veículos da chamada imprensa alternativa, tais como Carta Maior, Caros Amigos, Observatório da Imprensa e Fazendo Média

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Revelada a fórmula do desenvolvimento!

Não se iluda: sem CPMF quem vai terminar "pagando o pato" é você - e não a Fiesp ou a FIRJAN. A CPMF, que só atingiria os que têm conta no banco e que ganham acima da média salarial do brasileiro, serviria mais para fiscalizar as transações financeiras e taxar os grandes salários e fortunas

Não se iluda: sem CPMF quem vai terminar "pagando o pato" é você - e não a Fiesp ou a FIRJAN. A CPMF, que só atingiria os que têm conta no banco e que ganham acima da média salarial do brasileiro, serviria mais para fiscalizar as transações financeiras e taxar os grandes salários e fortunas (Foto: Lula Miranda)

Para nossa fortuna, a fórmula para o desenvolvimento do país é bem mais simples do que essa aí rabiscada na lousa.

É a que segue abaixo.

DESENVOLVIMENTO = + CPMF - CORRUPÇÃO - DESPERDÍCIO DE RECURSOS PÚBLICOS

Simples assim.

Nem requer cálculos econométricos sofisticados.

Nem dependeria, tanto assim, dos "300 picaretas com anel de doutor". Só um pouquinho.

Deles só precisaríamos para aprovar a CPMF e uma reforma política para valer - que não fosse assim nenhum "faz de contas".

O que, pensando bem, não é pedir muito. Ou é?

Não se iluda: sem CPMF quem vai terminar "pagando o pato" é você - e não a Fiesp ou a FIRJAN.

Seguindo-se essa receita, singela, mas funcional, o país vai "bombar". E em cerca de uma década, mais ou menos, esse tenebroso quadro de injustiça social que ora vivemos será apenas uma triste e doída lembrança na parede da memória da nação. O quadro que dói mais.

Quer apostar?

Quem aposta e investe em seu próprio país dificilmente perde.

Agora, cá entre nós, esse negócio de "porquinho offshore" [poupança não-declarada no exterior] é feio pra caramba; é coisa de subelite reacionária e rastaquera.

A CPMF, que só atingiria os que têm conta no banco e que ganham acima da média salarial do brasileiro, serviria mais para fiscalizar as transações financeiras e taxar os grandes salários e fortunas.

Diminuindo-se o número de partidos políticos e tornando a política um "negócio" ("negócio" aqui empregado no sentido de empreendimento) menos atrativo/lucrativo, diminuiria-se a corrupção.

Ao passo que aumentando a fiscalização e, principalmente, a punição (com cadeia dura mesmo) aos governantes que desperdiçam recursos públicos, essa torneira do desperdício, com o tempo, tenderia a ser fechada.

Nem precisa explicar mais ou escrever na lousa. Não é mesmo?

Ou precisa?

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.