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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Rumo a 2022, Lula terá que ser duro, “pero sin perder la ternura jamás”

Para Alex Solnik, "acabou a moleza" para Bolsonaro, "que vinha jogando sozinho a Copa 2022 desde que assumiu" e que "agora vai ter um adversário à altura. Mais que à altura; muito acima dele". Seu papel, diz o jornalista, é "ocupar o maior espaço político possível e ser a referência nacional anti-Bolsonaro"

Lula em frente à vigília em Curitiba, após deixar a prisão (Foto: Gibran Mendes / CUT Paraná)
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Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia - Acabou a moleza. Bolsonaro, que vinha jogando sozinho a Copa 2022 desde que assumiu agora vai ter um adversário à altura. Mais que à altura; muito acima dele. No ano passado os eleitores não puderam compará-los. Lula, preso; o outro, esfaqueado. E deu no que deu.

Agora quem não viu vai poder ver quem é o estadista. Quem tem responsabilidade para com o país e pode mostrar o que já fez e quem destrói e insulta a alma brasileira. Quem sempre agride para se impor e quem se impõe sem agredir. Quem é o democrata e quem é o autoritário. Isso vai ser muito didático. Os brasileiros vão ouvir diariamente um e outro. Vão perceber quem é quem.

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Não importa se Lula poderá ser ou não candidato em 2022; o que importa é começar a campanha com esse propósito. É ocupar o maior espaço político possível e ser a referência nacional anti-Bolsonaro.

Antes disso, ele vai ter um papel fundamental em 2020. Vai ser o maior e melhor cabo eleitoral do país nas eleições que são aparentemente municipais, mas, de fato, nacionais. Mais do que isso: plebiscitárias. A primeira oportunidade para os eleitores dizerem não a Bolsonaro.

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Será um passo rumo à sua reeleição se Bolsonaro conseguir eleger muitos prefeitos em cidades populosas; será um passo rumo à sua derrota em 2022 se levar uma surra da oposição.  

Organizar a batalha de 2020, em meio à campanha de 2022, é a grande tarefa que Lula tem pela frente. E ele, que é o maior estrategista político do país, sabe muito bem que só terá sucesso se agregar a oposição, tanto à esquerda quanto à direita do PT.

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Terá que ser duro, “pero sin perder la ternura jamás”.

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