Segunda fundamentação dos prognósticos da eleição de 2024 – São Paulo
Neste artigo, meu comentário e análise vou focar em seis partidos com percentual de votos válidos
Neste artigo, meu comentário e análise vou focar em seis partidos com percentual de votos válidos (VV) variando em torno de 4,6 e 8,5%. São eles: PODEMOS, PL, PP, PSD, REPUBLICANOS e PSB.
Meus estudos apontam o PSB como um partido com força eleitoral, em 2024, ligeiramente acima de 4,5% dos VV, o que, conforme mostra a tabela abaixo, lhe dá a capacidade de conquistar duas cadeiras já na primeira fase dos cálculos, que é a do quociente partidário (QP). Ainda lhe sobra uma quantidade de votos suficiente para a conquista de mais uma cadeira na próxima fase dos cálculos, a das médias.

O próximo colocado, o REPUBLICANOS, que minhas planilhas sugerem um fôlego capaz de atingir 5% dos votos válidos, deve seguir a mesma trilha do PSB, ou seja, conquistar duas vagas na fase do QP e mais uma através de suas sobras.
O PSD tem potencial para obter uma votação capaz de empurrá-lo para dentro de uma nova faixa, aquela que, na tabela acima, vai de 5,45 a 7,26% dos votos válidos. Nesta faixa, ele conquista três vagas na fase do QP, mas não lhe sobra votação suficiente para obter mais uma cadeira pelas sobras de votos.
O PP, provavelmente, consegue atingir uma faixa capaz de lhe trazer três cadeiras na fase do QP e mais uma no cálculo das médias.
A lista de candidatos do PL sugere uma força eleitoral próxima dos 8% dos VV, o que é suficiente para a conquista de quatro vagas na primeira fase dos cálculos e, ainda, uma sobra de votos para a ocupação de mais uma cadeira.
Encerrando a minha lista de hoje, temos o PODEMOS, que minhas análises apontam para uma porcentagem de votos válidos muito próxima à 8,5%, patamar que pode lhe dar quatro vagas por QP e uma na fase das sobras.
É importante lembrar que, na fase do QP, exige-se que o candidato alcance uma votação igual ou maior a 10% do QE, algo que estimo ser em torno de 10.000 votos, e, na fase dos cálculos das sobras, 20% do QE, ou seja, o dobro da anterior.
Desse modo, poderemos ter o seguinte quadro:

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.




