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Sem tempo para chorar, PSDB já tem pesadelo com 2018

A proposta do PSDB é fortalecer e melhorar a pífia atuação como oposição nos últimos anos, além de tentar unir suas forças políticas em torno de quem realmente esteja melhor para o páreo

Nem deu tempo de se recuperar da derrota para os petistas no último domingo e os tucanos já começam a se preocupar com a corrida eleitoral de 2018. Isso porque, depois de 16 anos de PT na presidência, o caminho está aberto para que Luiz Inácio Lula da Silva possa ser candidato novamente.

A proposta do PSDB é fortalecer e melhorar a pífia atuação como oposição nos últimos anos, além de tentar, na prática, e não somente no discurso, unir suas forças políticas em torno de quem realmente esteja melhor para o páreo. Desgastados com supostos "passa a rasteira" entre Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin, os cacifes tucanos terão que pensar realmente em prol do Brasil, para tentar algum sucesso eleitoral na corrida ao Planalto Central.

Tem gente afirmando que a derrota do mineiro Aécio Neves deixou Serra e Alckmin aliviados, assim como os outros sorriram na derrota de Serra e Alckmin nas campanhas anteriores. É o jeito PSDB de fazer política: primeiro eu, depois eu novamente.

Enquanto Alckmin enfrentará a crise hídrica em São Paulo, Serra e Neves tentarão, ao lado de Aloysio Nunes e outros tucanos, alavancar uma crise política no Congresso para dificultar a governabilidade. Tempos mais difíceis são esperados, mas não dá para tirar a legitimidade das urnas e a vontade popular de manter o projeto atual de governo.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.