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Diego Pautasso

Diego Pautasso, doutor em Ciência Política pela UFRGS e autor do livro 'Imperialismo - ainda faz sentido na Era da Globalização?'

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Sítio Brasilis

Simpáticos mesmo são os miquinhos do sítio brasilis. Fizeram uma folia com camisa do Brasil e panela na mão. Mas rápido voltaram para jaula, com medo da insegurança no sítio, para assistir os patos e os ratos se esbaldarem em banquetes

Simpáticos mesmo são os miquinhos do sítio brasilis. Fizeram uma folia com camisa do Brasil e panela na mão. Mas rápido voltaram para jaula, com medo da insegurança no sítio, para assistir os patos e os ratos se esbaldarem em banquetes (Foto: Diego Pautasso)
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Os ratos invadiram uma casa situada numa região plana e alta, bem centralizada, num sítio chamado Brasilis. Lá morava uma mulher íntegra e corajosa que dava continuidade às reformas do inquilino anterior. O sítio, contudo, ainda parecia um engenho, embora com traços de marketing para ocultar suas origens.

Esses ratinhos imundos começaram por acabar com o controle geral e outras ratoeiras impostas pela inquilina. Essa fiscalização prejudicava muito a circulação dos roedores. Até o zelador-Mor saiu de férias para alegria da rataiada.

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O ratão guloso responsável pela relação com os vizinhos nem muito afeito à luz do dia é. Prefere o submundo dos boeiros... Chia alto com os vizinhos pobres como se tigre fosse, mas quer ser recebido nas grandes fazendas como cordeiro. Para os latifundiários, já prometera até riquezas do sítio mesmo antes de mandar em nada.

Aliás, os ratos gordos botaram um aviso na porta: tudo como dantes nesse recinto, sem humanos pobres, negros e mulheres. Ao invés de reformas, vamos roer o que resta. O ratão mais gordo, de alcunha desconhecida, pode ter ficado pelo caminho. Se ficar, não pode morrer, pois o fedor seria sentido longe demais. Como fazer 'ser saído à francesa' como se fosse um Emile do Ratatouille?!

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Enquanto os ratos se esbaldam no lixo da casa, quem manda e grasna alto no sítio é o pato. Nome curioso, não? Donald. Mas o pato pateta caiu do cavalo e fez um galo: os ratos apressados querem mais, propuseram uma contribuição provisória módica para o fisco local. Na última década os patos engordaram como nunca. Como um ganso de foie gras voluntário. Mas se escasseou o milho, minha ração primeira.

Agora, simpáticos mesmo são os miquinhos do sítio brasilis. Fizeram uma folia com camisa do Brasil e panela na mão. Mas rápido voltaram para jaula, com medo da insegurança no sítio, para assistir os patos e os ratos se esbaldarem em banquetes. É que o mico se acha um orangotango. Quando visita as outras fazendas parece um mico de circo. Mas no sítio gosta de ter uns burros de carga desconhecidos em outras plagas.

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Os ratos e os patos, com apoio entusiasmado dos micos, querem que o sítio Brasilis tenha um longo passado pela frente, como disse um sábio da região. Estouram champagnes em homenagem aos burros que pensam que são micos e aos micos que pensam que são patos...

O problema é que os outros inquilinos deram muitas regalias para os burrinhos. Uma delas, chamada Jéssica, nem sequer obedece mais os monkeys, assim apelidados. Só que há um problema: os novos burrinhos amigos da Jéssica não querem mais...

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