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Sobre o caso Karnal e excessos

Mesmo que aplaudido por pensamentos críticos ao impeachment, Karnal nunca levantou sólidas bandeiras ideológicas aos céus, como faz, de alguma forma, seu colega Pondé. O que mais me choca, neste caso, são algumas reações que figuram pelas redes

Leandro Karnal e Sérgio Moro (Foto: Luis Mauro Queiroz)
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Faria um texto sobre o caso Karnal ainda no último sábado (11). Felizmente esperei, por diversos motivos, até que esse "evento" tivesse parte de sua poeira baixada pelo tempo.

Penso, desde o início da polêmica, que não cabe julgar com quem uma figura pública se relaciona e decide pagar um vinho (é claro, guardadas as exceções de casos extremos).

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Mesmo que aplaudido por pensamentos críticos ao impeachment, Karnal nunca levantou sólidas bandeiras ideológicas aos céus, como faz, de alguma forma, seu colega Pondé.

O que mais me choca, neste caso, são algumas reações que figuram pelas redes. E olha que não cito comentários no Facebook ou nos grandes sites, mas pensamentos de gente da mídia independente, como o professor da UnB Luis Felipe Miguel, em texto publicado em seu perfil do Facebook.

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Gente que deveria ser cuidadosa.

Quando se compara o encontro de Karnal e Moro a um possível jantar entre um militante de esquerda e o delegado Fleury, responsável por diversas mortes e torturas da ditadura militar, mesmo que "em circunstâncias diferentes", comete-se um erro histórico.

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Primeiro ao juiz. Que se discorde das ações de Moro na Lava-Jato. Uma comparação aos crimes cometidos durante um período de liberdade civil cerceada, na qual a imprensa não tinha nem o direito de expressão, denotam uma crítica descabida.

Segundo ao historiador. Pensar que Karnal, ou um semelhante, jantaria com Fleury denotaria, ao menos, sua leniência aos atos desumanos da ditadura, o que não se comprova.

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Por fim, à memória dos mortos e torturados pela ditadura, especialmente aqueles que sofreram na mão do esquadrão da morte e seu líder. Esta crítica é uma desonra a quem lutou por qualquer forma de liberdade e democracia no Brasil, e sua propagação é pura matéria de patrulha ideológica.

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