Tem jogo
Diferente do que muitos à esquerda e à direita pensam, a onda Bolsonaro é resultado da negação da política e da compreensão moralista da corrupção tão explorados pela mídia, sem contar, é claro, da reação aos avanços dos governos liderados pelo PT
O combate ao fascismo representado na figura e no programa de Bolsonaro nos impõe a necessidade de construir uma política de frente democrática. Enganam-se aqueles que acham que a demarcação, autoafirmação e consequente polarização à esquerda ajudam a mudar o cenário.
Precisamos eleger um governo de concertação nacional, um governo democrático que repactue a política e crie as condições para que o país retome o caminho do desenvolvimento econômico e social. Fernando Haddad reúne todas as condições para liderar essa travessia. No entanto, é fundamental a participação de todas as figuras públicas da política e da sociedade civil organizada em torno de Haddad.
Diferente do que muitos à esquerda e à direita pensam, a onda Bolsonaro é resultado da negação da política e da compreensão moralista da corrupção tão explorados pela mídia, sem contar, é claro, da reação aos avanços dos governos liderados pelo PT.
A onda Bolsonaro representa a vingança dos neoliberais contra a tentativa mínima de implementação do estado de bem estar social no Brasil a partir do pacto político da Constituição de 1988, que completou 30 anos de promulgação no último dia 5 de outubro.
Tem jogo.
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