Terroristas
Derrotar o terrorismo não é escolha entre Lula e Bolsonaro. É o reconhecimento dos erros que foram cometidos e de que forma estamos dispostos a corrigi-los
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Terroristas são os militares que jogam as Forças Armadas na sarjeta, por projetos pessoais de poder.
Terroristas são os empresários patriotas que sonegam impostos e ainda brigam por menos direitos para os trabalhadores.
Terroristas são os burocratas da PF que afastam delegados federais que investigam amigos do presidente.
Terroristas são os líderes religiosos que defendem torturadores, enquanto negociam dinheiro público em troca de ouro.
Terroristas são os representantes do tal Jornalismo Profissional, que manipulam a informação com o mesmo dolo cometido por aqueles que produzem fake news.
Terroristas são os que engavetam os crimes praticados contra a democracia, na vã esperança de ganhar um biscoito pela fidelidade canina.
Terroristas são os que sentaram a bunda sobre dezenas de processos de impeachment do presidente no Congresso Nacional, sem que nenhum fosse adiante.
Terroristas são aqueles que levaram o reitor Cancellier ao suicídio.
Terroristas são aqueles que afastaram Bruno Pereira de suas funções, deixando-o entregue à própria sorte na defesa dos povos indígenas.
Terroristas são todos os eleitos pelo povo que se venderam ao fascismo pelo dinheiro do orçamento secreto.
O terrorismo hoje é uma organização criminosa ativa, operando para destruir o Estado Democrático de Direito.
E esse é um enfrentamento que não cabe tão somente ao Lula, ao PT, aos partidos de esquerda, a banda progressista da sociedade.
Derrotar o terrorismo, antes de tudo, é obrigação daqueles que pavimentaram essa escalada de ódio e violência dentro das Forças Armadas, nas organizações patronais, na Polícia Federal e demais forças de segurança pública nos estados e municípios.
Derrotar o terrorismo é se voltar para os ensinamentos de Jesus, expulsando de seus corações os vendilhões do templo que matam seus fiéis de fome, enquanto engordam nas mamas do Estado.
Derrotar o terrorismo é assumir que errou ao não checar as denúncias da Lava Jato, renunciando aos princípios mais elementares do jornalismo para tornarem-se arautos de uma camarilha articulada com a CIA.
Derrotar o terrorismo é obrigação de todos aqueles que ingressaram no Ministério Público por vocação e espírito público, mas que por medo de retaliações ficam em silêncio diante da desmoralização da instituição.
Derrotar o terrorismo é não reeleger os deputados e senadores que se venderam ao governo fascista; é devolver aos templos os parlamentares que falam em nome de Deus mas caem nas tentações do diabo; é desarticular as bancadas do agronegócio predatório, de todos aqueles que representam madeireiros, garimpeiros e grileiros. É a necessidade de termos um Congresso cidadão, plural e democrático no alvorecer de 2023.
Derrotar o terrorismo é banir da vida pública os vassalos que desmontam os instrumentos de controle e proteção às populações indígenas, que vilipendiam a cultura, a educação, a ciência.
Derrotar o terrorismo não é uma questão de escolha entre Lula e Bolsonaro. É, acima de tudo, o reconhecimento dos erros que foram cometidos até aqui, e de que forma estamos dispostos a corrigi-los. Não adianta fazer cara de paisagem ou achar que não temos nada com isso, porque o silêncio e a omissão também matam.
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