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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Tio Sam(Rede Globo) peita a Constituição para prender Lula e impor ditadura “legal”

A Rede Globo, laranja de Tio Sam em Terra Brazilis, desde o golpe militar de 1964, faz de tudo para evitar que a Constituição seja obedecida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, para acelerar a prisão de Lula e inviabilizar de vez sua candidatura à eleição em outubro

A Rede Globo, laranja de Tio Sam em Terra Brazilis, desde o golpe militar de 1964, faz de tudo para evitar que a Constituição seja obedecida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, para acelerar a prisão de Lula e inviabilizar de vez sua candidatura à eleição em outubro (Foto: César Fonseca)
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Questão de honra imperial

A Rede Globo, laranja de Tio Sam em Terra Brazilis, desde o golpe militar de 1964, faz de tudo para evitar que a Constituição seja obedecida pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, para acelerar a prisão de Lula e inviabilizar de vez sua candidatura à eleição em outubro.

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Não interessa a Tio Sam o retorno dele ao poder, pelo voto popular, que colocaria a perder tudo o que o império do norte está conseguindo, por meio da ajuda do seu laranja, verdadeiro quarto poder, a orientar o governo golpista Temer/Meirelles: desmonte das bases da economia nacional, lançadas pela revolução tenentista de 1930, com Vargas, e destruição de direitos e conquistas sociais garantidos na Constituição.

Lula, dizem as pesquisas, é a voz do povo, o empoderamento popular, que se tornará irresistível em nova vitória eleitoral, por meio de desdobramentos via reforma política, capaz de democratizar o poder, para romper, principalmente, com oligopolização midiática imperialista neoliberal.

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Esse é o busilis da questão.

Lula não pode voltar, mesmo que o preço seja destruir a Constituição pela ação dos que têm o dever de preservá-la.

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Imposição inconstitucional

O que diz a Constituição, em forma de cláusula pétrea, sobre a queda de braço no julgamento e condenação de Lula?

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Que sentença condenatória somente pode acontecer com trâmite em julgado em última instância, ou seja, no STF.

O que diz a interpretação da Constituição, dada em 2016, ano do golpe, pelo próprio STF, então a serviço dos golpistas, para acelerar prisão dos golpeados do poder?

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Que sentença em segunda instância pode viabilizar imediatamente a prisão do condenado.

Afinal, o que vale: a letra da Constituição ou a interpretação da letra?

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Os ministros sabem que vão para o lixo da história, se mantida a interpretação no lugar da autêntica lei votada, em 1988, na casa dos representantes do povo.

Estarão violando a Constituição que têm por obrigação resguardá-la.

A remoção do trânsito em julgado, como cláusula pétrea constitucional, somente poderia ocorrer por meio de novo processo constituinte, com votação de emenda constitucional, demandando 3/5 dos votos em cada casa congressual.

A presidenta do STF, ministra Carmem Lúcia não coloca o assunto em pauta, porque, sob pressão de Tio Sam/Globo, para prender Lula, quer fazer valer a interpretação da letra, em vez de seguir o que ela diz.

A história não perdoará suas excelências, se prevalecer esse arremedo golpista na corte em que a lei magna do País deve ser preservada.

Economia e eleição

O golpe na Constituição, no entanto, tornou-se questão de honra,  imprescindível, do ponto de vista dos golpistas, para concretizar o golpe maior, depois de derrubada Dilma Rousseff em 2016: evitar retorno do PT e do seu líder maior, Lula, ao poder.

Isso ocorrerá, fatalmente, se o ex-presidente disputar, conforme anuncia, amplamente, as pesquisas eleitorais.

Talvez isso não ocorresse, se tivesse dado certo o golpe e seu plano econômico, “Ponte para o futuro”, no sentido de manter economia sustentando taxa de desemprego na casa dos 4% da População Economicamente Ativa(PEA), como vigorou até final de 2014.

Porém, o golpe produziu o oposto: já são mais de 12 milhões de desempregados, 26 milhões de desocupados e um Pibinho que não sobe nem à custa de injeções monstras de viagra(propaganda do poder midiático oligopolizado, a serviço de Tio Sam).

Em 2017, o PIB broxou em 1%; em 2018, já em janeiro, queda de 0,56%: broxadíssimo, mijando no sapato; a indústria despencou 2,4% e setor de serviços, grande empregador, queda de 0,9%.

Como ganhar eleição nessa situação?

O desespero está batendo nos golpistas.

O foco da Globo/Tio Sam para destruir Lula no STF, evitando que os ministros coloquem em pauta a salvação da Constituição, esconde, no fundo, o fracasso econômico neoliberal, que inviabiliza, eleitoralmente, qualquer candidato governista diante de Lula ou de quem ele apoiar, salvo se houver pulverização completa das forças de esquerda.

Nesse caso, poderia chegar ao segundo turno, até mesmo, a direita e a centro-direita, em cima dos escombros da esquerda rachada.

Mas, aí seria supor burrice completa da oposição, algo ainda a ser testado.

Engajamento artístico golpista

O engajamento total da Globo/Tio Sam contra a reação à ação inconstitucional de Carmem Lúcia chegou ao extremo, nessa terça feira, quando foram convocados artistas globais para gravarem vídeos com o recado: “Resista, Carmem”.

Essa palavra de ordem global quer dizer, na verdade, o seguinte:“Prenda Lula, Carmem”.

Os artistas estão sendo usados como boi de piranha.

Esse é o verdadeiro jogo de Tio Sam, para completar o golpe de 2016, que subverte, nesse momento, até, mesmo, as Forças Armadas, rachadas pela sinistra proposta da intervenção militar, cujo fracasso já é cantado pelo comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas.

O fracasso econômico do golpe não está suportando o fracasso político do golpe.

A “Ponte para o futuro” esconde, na verdade, volta ao passado, como queriam os conservadores paulistas constitucionalistas de 1932, impedir a revolução de 1930 e sua proposta de construir novo Estado nacional industrial desenvolvido varguista.

É o que está por trás da proposta de Bolsonaro e seus neoliberais, liquidar com o nacionalismo de vez, a fim de bater continência para Tio Sam.

Para tanto, está valendo tudo, de modo a impor vontade do império, por meio de um judiciário, que, inicialmente, foi obediente à ordem imperial, mas que, agora, diante de repercussões negativas a sua reputação, se divide, acossado por consciência culpada.

Manipulação global

 

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