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Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.

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Todos deveriam baixar as armas

Na semana em que ganhou esse tempo precioso, o Palácio do Planalto adotou duas linhas de discurso. De um lado, Dilma se pintou para guerra e, num encontro da Central Única dos Trabalhadores, atacou o ‘golpismo dos moralistas sem moral’. De outro, o ministro Edinho Silva foi conciliador. Convidou a oposição ao diálogo e afirmou que o Brasil não pode partir para uma “guerra fratricida”

Brasília - DF, 31/03/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de posse do novo Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Leonardo Attuch)
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Depois de perder o grau de investimento pela Standard & Poors, o Brasil caminha para o mesmo desfecho, na classificação de uma outra agência de risco: a Fitch, que, na semana passada, também rebaixou o País e várias de suas empresas. Agora, estão todos a apenas um degrau do nível especulativo, que será inevitável se o País não conseguir estabelecer um nível mínimo de diálogo entre seus principais atores políticos.

Na visão de Rafael Guedes, diretor-geral da Fitch no Brasil, um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff tornaria ainda mais negativo o cenário para a classificação de risco do País. Na semana passada, ao travar o rito definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, tornaram mais complexo o jogo da oposição. E como essa questão só será avaliada pelo pleno do STF em meados de novembro, dificilmente haverá tempo para qualquer ruptura política em 2015.

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Na semana em que ganhou esse tempo precioso, o Palácio do Planalto adotou duas linhas de discurso. De um lado, Dilma se pintou para guerra e, num encontro da Central Única dos Trabalhadores, atacou o ‘golpismo dos moralistas sem moral’. De outro, o ministro Edinho Silva foi conciliador. Convidou a oposição ao diálogo e afirmou que o Brasil não pode partir para uma “guerra fratricida”.

Agora, mais do que nunca, é hora de baixar as armas. Depois de um 2015 em que o Produto Interno Bruto encolherá cerca de 3%, os agentes econômicos deveriam pressionar as forças políticas a buscar um caminho de paz. Já ficou mais do que provado que o ‘quanto pior, melhor’, na realidade, só tornou as coisas ainda mais difíceis para todos.

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