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Artur Figueiredo

Jornalista e professor, com especialização em comunicação. Colaborador do portal Yahoo, comentarista, colunista: rádios Poliesportiva, Metropolitana AM 1070, redator do portal Torcedores.com, Assessoria de Comunicação da equipe União Mogi e colunista do jornal Gazeta Regional.

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Ultraliberalismo é a confirmação do genocídio social na Argentina

Capitalizar estruturas fundamentais de subsistência vão ajudar a formar mais miseráveis num extremo e bilionários em outro extremo

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei 20/11/2023 (Foto: Julián Álvarez/Telam)
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O ultimo fim de semana foi emblemática para os liberais, Javier Milei é o novo presidente da Argentina. Corroído pelo neoliberalismo, Milei, um ultraliberal radicalizado por pautas que vão desde a implantação de um estado mínimo com cortes de diversas empresas estatais, o famigerado "enxugar a máquina" até as pautas de segurança pública.  

Associado a extrema direita, Milei fez um discurso atacando o presidente Lula e a China, por sua vez, em campanha eleitoral para o futuro chefe de estado da casa rosada. Já começando com um famoso ditado, "dando tiro contra os próprios pés".  

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Argentina e China são os maiores parceiros econômicos. A narrativa falaciosa "anti comunismo" na desconstrução dos reais problemas da Argentina só demonstram um futuro tenebroso para os "hermanos". 

Se justiça social e o pseudo comunismo são os maiores problemas de um país com milhões de pobres e miseráveis, o capitalismo via liberalismo seria a esperança? Uma pergunta retórica e de desconstrução de pensamento e realidade.  

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Não se enganem! Capitalizar estruturas fundamentais de subsistência vão ajudar a formar mais miseráveis num extremo e bilionários em outro extremo. Saúde, educação vendidas a preço de ouro para uma população descamisada, marginalizada.  

Aos opositores dos kirchners, a sensação de dever cumprido, segregar, massacrar pobres ao estilo Pinochet: um país militarizado pelo medo e de joelhos para o imperialismo, na mais acovardada servidão. 

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A pergunta que acende e acalora a discussão: a corrosão econômica provocada pelo mesmo liberalismo chegará a barbárie do capitalismo em que a escravidão moderna serão os únicos caminhos diante um estado inexistente entregue ao mercado financeiro? Ao meu ver, os argentinos perderam uma chance única de fortalecer uma frente ampla, democrática, progressista.  

O atual cenário é só um recorte da polarização política que existe ao redor do globo: a glamourização de uma utopia chamada liberalismo. De um lado, os democratas sonhadores. Do outro, abutres fazendo de carniças verdadeiros banquetes. 

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Enquanto houver migalhas haverá pombos. Nesse caso, até as migalhas serão o fruto mais raro no deserto, numa imensidão de pobreza... 

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