Um Brasil evangélico: exclusivamente conservador?
Sim, eles estão crescendo. Nas periferias urbanas das regiões metropolitanas, os evangélicos se disseminaram junto às migrações internas das décadas de 1980 e 1990. Crescem às custas da perda de fiéis da igreja católica, que perde mais de 1% dos seus fiéis anualmente e em 10 ou 15 anos deixará de representar a maioria dos cristãos brasileiros
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Sim, eles estão crescendo. Nas periferias urbanas das regiões metropolitanas, os evangélicos se disseminaram junto às migrações internas das décadas de 1980 e 1990.
Crescem às custas da perda de fiéis da igreja católica, que perde mais de 1% dos seus fiéis anualmente e em 10 ou 15 anos deixará de representar a maioria dos cristãos brasileiros.
Crescem, precisamente, nos territórios onde o Estado e a estrutura da Igreja Católica deixam espaços vazios de assistência estrutural e espiritual. É a religião que das camadas populares, da ralé brasileira. Nas periferias de São Paulo, já são 52 fiéis evangélicos para cada 100 católicos, enquanto no centro da cidade essa proporção é menor (38 para 100).
Desde a década de 1990, ocupam a política de forma expressiva, em geral associando-se os discursos conservadores. Mas serão somente conservadores?
Não. A igreja evangélica está em disputa, em franca disputa. Há setores dispostos a produzir uma grande fissura política em sua cultura, e a fazê-lo de forma organizada. E estão em movimento.
Destaco aqui, a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, um expoente desse processo.
Conhecê-los e apoiá-los será uma tarefa dos setores progressistas no próximo ciclo político. Ou o farão, ou perderão o povo.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: