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Mauro Nadvorny

Mauro Nadvorny, é Perito em Veracidade e administrador do grupo Resistência Democrática Judaica". Seu site: www.mauronadvorny.com.br

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Um Judeu na Secom

Colunista Mauro Nadvorny faz referência ao chefe a Secom, Fábio Wajngarten, e aponta contradições. "Existem inegáveis ações e manifestações nazistas que se associam a este governo", diz ele, acrescentando que este cenário "ascende luzes de imensa preocupação, seja por seu número cada vez maior, seja pela negativa em aceitar as evidências"

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A Secom é a Secretaria Especial de Comunicação Social é o órgão da Presidência do Brasil responsável pela liberação de verbas e gerenciamento de contratos publicitários firmados pelo Governo Federal que tem a frente o ministro Fábio Wajngarten, judeu, segundo ele.

Como forma de mostrar supostas ações do governo federal contra o Corona vírus, a Secom divulgou nas redes sociais que "Parte da imprensa insiste em virar as costas aos fatos, ao Brasil e aos brasileiros. Mas o governo, por determinação de seu chefe, seguirá trabalhando para salvar vidas e preservar o emprego e a dignidade dos brasileiros. O trabalho, a união e a verdade libertarão o Brasil".

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Foi o bastante para que se visse uma associação com a famosa frase do Campo de Concentração de Auschwitz “O Trabalho Liberta”. Logo se pronunciou a IBI, (Instituto Brasil-Israel) que em nota afirmou que "Não é mais necessário insistir no fato de que o Governo Federal utiliza referências do nazismo. Quem tinha dúvidas, já não as têm. Se segue no barco, compactua, pelo menos em parte, com esse ideário. A história cobrará o preço".

A resposta de Wajngarten veio em seguida: "É impressionante: toda medida do governo é deformada para se encaixar em narrativas. Na campanha, faziam suásticas fakes; agora, se utilizam de analfabetismo funcional para interpretar errado um texto e associar o governo ao nazismo, sendo que eu, chefe da Secom, sou judeu!"

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É fato de que o presidente cometeu inúmeras gafes em relação ao nazismo e aos judeus, inclusive uma ofensa grave em sua visita ao Museu do Holocausto “Yad Vashem” em Israel, onde afirmou que o nazismo era de esquerda.

Roberto Alvin, o precursor de Regina Duarte, na Secretaria Especial da Cultura, fez uma peça publicitária imitando em tudo um filme de Goebbels, o ministro da propaganda de Hitler. Foi demitido.

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Grupos nazistas apoiam abertamente Bolsonaro, mas nunca se viu o presidente negar este apoio, nem mesmo uma palavra contra suas ações.

Existem, portanto, inegáveis ações e manifestações nazistas que se associam a este governo. Algumas delas podem ser atribuídas a pura ignorância e desconhecimento da história, como talvez seja o caso. No entanto, a repetição deles ascende luzes de imensa preocupação, seja por seu número cada vez maior, seja pela negativa em aceitar as evidências.

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Wajngarten até pode estar certo em afirmar que não havia nenhuma intenção em usar uma frase sarcástica nazista em sua publicidade, mas erra ao não reconhecer que foi exatamente o que produziu. Neste caso, não se trata de deformar a realidade, trata-se de compreender o efeito causado, que ele, como judeu que diz ser, deveria mais que ninguém, ter percebido.

O que estamos assistindo, com números de infectados e mortes subindo dia a dia, e uma ação abertamente contrária a todas as recomendações da OMS e do que fazem todos os países do mundo, pedindo ao povo que saia para trabalhar, é sim uma ação nazista. É como dizer que os brasileiros são uma raça superior, imune ao vírus. 

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Talvez pelo que a história nos ensinou, nós judeus, somos os primeiros a notar os mínimos sinais da existência de ideários nazifascistas. Nossa sensibilidade em relação a este tema vive a flor da pele. Uma vez, pode ser um equívoco, duas pode ser um deslize, mas depois disso é a confirmação do óbvio, o governo Bolsonaro é um governo fascista em número, gênero e grau.

Enviar as pessoas para trabalhar é o mesmo que as enviar para uma roleta-russa. Todos sabem que em algum momento a bala será disparada, só não se sabe quem irá morrer. As mortes vão se somando e cada uma delas leva a assinatura de Bolsonaro que enquanto ssi passeia de Jet Ski.

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Um triste cenário que a propaganda oficial tenta acobertar. Com, ou sem, a famigerada frase, toda publicidade governamental é uma ficção. Felizmente não conseguem acobertar a realidade com todo o horror que está acontecendo, graças a mídia e a nossa resistência. 

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