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Jeferson Miola

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Um passo para a ditadura

"O Decreto do governo que determina 'o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal no período de 24 a 31 de maio de 2017' afronta o Estado de Direito e torna verossímil o risco de uma escalada ditatorial no país", afirma o colunista Jeferson Miola; ele destaca que Temer, "presidente ilegítimo e corrupto, investigado por corrupção, assim como mais de 70% de seus ministros, não possui a menor possibilidade de continuar no cargo para o qual não foi eleito e a partir do qual, juntamente com os partidos que deram o golpe e o apoiam, promove o mais brutal ataque aos direitos do povo brasileiro, à economia nacional e à soberania do país"

"O Decreto do governo que determina 'o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal no período de 24 a 31 de maio de 2017' afronta o Estado de Direito e torna verossímil o risco de uma escalada ditatorial no país", afirma o colunista Jeferson Miola; ele destaca que Temer, "presidente ilegítimo e corrupto, investigado por corrupção, assim como mais de 70% de seus ministros, não possui a menor possibilidade de continuar no cargo para o qual não foi eleito e a partir do qual, juntamente com os partidos que deram o golpe e o apoiam, promove o mais brutal ataque aos direitos do povo brasileiro, à economia nacional e à soberania do país" (Foto: Jeferson Miola)
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O Decreto do governo que determina "o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal no período de 24 a 31 de maio de 2017" afronta o Estado de Direito e torna verossímil o risco de uma escalada ditatorial no país.

Temer é um presidente ilegítimo e corrupto. Ele e mais de 70% dos ministros são investigados por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa – cometidos tanto no atual mandato como antes.

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Temer não possui, por isso, a menor possibilidade de continuar no cargo para o qual não foi eleito e a partir do qual, juntamente com os partidos que deram o golpe e o apóiam, promove o mais brutal ataque aos direitos do povo brasileiro, à economia nacional e à soberania do país.

Temer se recusa a renunciar. A renúncia poderia ser a única anotação de grandeza numa biografia irremediavelmente manchada pela trajetória de conspirador, corrupto e integrante de uma organização criminosa que faz da política um passaporte para a prática do crime.

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Enquanto reluta em renunciar, ele vê o país se desmanchar na depressão econômica, no caos humanitário, na desordem institucional e no conflito que poderá evoluir para grave violência social.

No desespero para se manter a qualquer custo na presidência, o irresponsável Temer traz as Forças Armadas para o centro da crise e deixa o Brasil a um passo da ditadura.

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O pretexto para a escalada ditatorial segue o manjado roteiro que a direita observa para atentar contra a democracia: [1] infiltraram provocadores, vândalos e agentes policiais secretos na manifestação pacífica coordenada pelas centrais sindicais e movimentos sociais; [2] programaram a tolerância a atos de violência ao patrimônio público e à Polícia Militar perpetrados pelos agentes por eles mesmos infiltrados, e [3] invocaram o caos e desordem para convocar as Forças Armadas.

A continuidade de Michel Temer no Palácio do Planalto se tornou, com o episódio de hoje, uma séria ameaça à já avariada democracia brasileira.

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É necessário uma ampla união nacional para pôr fim ao governo Temer com a máxima urgência e aprovar, no Congresso, uma emenda constitucional para realização de eleições gerais dentro de 120/150 dias.

O Congresso Nacional, se ainda tiver o mínimo apego à democracia, deve anular o infame Decreto deste 24 de maio assinado pelos não menos infames Michel Temer, Raul Jungmann e general Sérgio Etchegoyen.

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