CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Miguel Torres avatar

Miguel Torres

Presidente da Força Sindical

2 artigos

blog

Uma agenda para a classe trabalhadora

A equipe econômica escolhida pela presidenta Dilma Rousseff parece apontar para os trabalhadores a conta dos ajustes. Não vamos permitir!

A equipe econômica escolhida pela presidenta Dilma Rousseff parece apontar para os trabalhadores a conta dos ajustes. Não vamos permitir! (Foto: Miguel Torres)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

A situação político-econômica exige do movimento sindical atitude mais incisiva em defesa dos direitos conquistados e no avanço de novas reivindicações

As incertezas e o cenário desafiador que rondam o ano de 2015 levam o movimento sindical a refletir e a se mobilizar pela implementação de uma agenda voltada para o desenvolvimento do país. Essa agenda tem que, necessariamente, levar em conta a pauta trabalhista e o fortalecimento da indústria.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Estamos apreensivos com os rumos da economia, visto que a previsão é de crescimento pífio, a inflação operando no teto ou acima da meta, o mercado de trabalho mostrando os efeitos da estagnação, os juros em patamares estratosféricos e a falta de incentivos e de um projeto para a indústria.

Com claro viés por medidas restritivas, e o aceno a novos impostos para fazer o ajuste fiscal, a equipe econômica escolhida pela presidenta Dilma Rousseff parece se inclinar e apontar para os trabalhadores a conta desses ajustes. Não vamos permitir, de modo algum, que os trabalhadores paguem a conta dos desacertos do governo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O fantasma do ataque aos direitos trabalhistas e sociais ronda o Brasil. Há décadas o povo tem sido pilhado com a política econômica voltada para o pagamento aos rentistas. Tão forte quanto essa premissa é a ideologia de se tentar apontar os gastos sociais conquistados como os responsáveis pelos desequilíbrios macroeconômicos.

Está claro que a situação política e econômica exigirá do movimento sindical uma atitude mais incisiva em defesa dos direitos conquistados e no avanço de novas reivindicações. A composição mais conservadora do Congresso coloca na ordem do dia a premência de mais organização e mobilização dos trabalhadores em torno da nossa pauta.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Como instrumento de luta temos de persistir numa agenda de unidade de ação das centrais sindicais. Para 2015 devemos realizar uma nova Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, ampliar a pressão organizada sobre o governo e o Parlamento em defesa da nossa pauta, desenvolver e incentivar as possibilidades de negociação nos conselhos e estruturas que debatam assuntos relativos aos direitos sociais.

Essa marcha, que queremos realizar já no início do ano, deverá ser o cartão de visita dos trabalhadores para o segundo mandato da presidenta Dilma e para os demais Poderes, cobrando, especialmente, a revisão do fator previdenciário, a correção da tabela do Imposto de Renda, a continuidade da política de valorização do salário mínimo --por meio do apoio ao projeto do deputado e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força--, o reajuste para os aposentados e a regulamentação da terceirização, valorização do servidor, entre outros.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Simultaneamente, defendemos um amplo processo de fortalecimento da indústria nacional por meio da implantação de políticas econômicas voltadas a esse objetivo.

Necessitamos de um projeto viável, com incentivo governamental, crédito barato e sem burocracia para a renovação de máquinas, juros baixos e câmbio apropriado. Um projeto voltado para o aumento da competitividade e para a geração de emprego, que envolva a qualificação profissional e a ampliação do setor exportador.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

É bom lembrar que não existe país desenvolvido sem uma indústria forte e competitiva. Estimular e fortalecer a indústria nacional só trará benefícios para o Brasil. Uma indústria pujante, forte e competitiva é um dos pilares para destravar os investimentos e para que a economia volte a crescer. Sem indústria forte, estamos condenados a um baixo desenvolvimento.

O governo precisa, em sintonia e diálogo com os trabalhadores e com o setor produtivo, aprofundar a política de fomento à economia. Lutamos por medidas que promovam uma distribuição de renda justa e trabalho decente para todos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO