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Ivan Guimarães

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Uma Guarda Costeira para o Brasil

"Precisamos de uma Guarda Costeira para impedir que o caos se instale – de vez - no transporte aquático brasileiro", afirma Ivan Guimarães

Navio se choca contra a ponte Rio-Niteroi (Foto: Reprodução)
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O povo Brasileiro merece uma Guarda Costeira (GC) a altura de suas necessidades. Chega de mortos nas travessias dos rios amazônicos em embarcações superlotadas e sem manutenção adequada. Chega de barcos sem registro partindo de portos clandestinos para a morte. Chega dos mais de 100 navios abandonados na Baia da Guanabara, sem fiscalização, podendo gerar graves acidentes.

A colisão do graneleiro São Luiz com a ponte Rio – Niteroi marca o ápice dessa situação absurda, onde essa “sucata flutuante” pode ficar 6 anos ancorada sem as devidas e regulares manutenções e sem ser incomodada. O resultado foi algo se quebrou, a ancora se soltou e  o vento empurrou o velho navio até bater na ponte. Tivesse se chocado com uma balsa, teríamos uma tragedia. Crônica de uma morte anunciada, este previsível evento nos cobre de vergonha.

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Além de danos as pessoas, há um enorme potencial de anos ambientais, seja no resto de combustíveis em seus tanques, seja o uso de substâncias toxicas na sua construção, como Amianto. Lembremos que a marinha vendeu o porta aviões São Paulo e teve de trazê-lo de volta ao brasil precisamente pelo amianto.

As GC, se organizam de diferentes formas, seja como organização militar ou departamento civil. Na prática e um tipo de polícia somado aos bombeiros.

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No Brasil essas funções são desempenhadas pela marinha, que acumula as funções de GC.

A Marinha tem seu Plano Estratégico, centrado no Programa Nuclear e na Projeção do Poder Naval, fundamentais para a Defesa do País, mas que dizem pouco ou quase nada para a GC.

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A GC deveria se dedicar ao cumprimento da regulação do transporte costeiro, de responsabilidade da ANTAQ, o atendimento a emergências e o resgate no mar, nos rios e lagos e a fiscalização das condições dos transportes, das embarcações e terminais. 

Qualquer que seja o modelo de guarda costeira a ser adotado e urgente a separação das organizações. São prioridades distintas, que tem focos diferentes. O submarino nuclear, atual ‘menina dos olhos’ da marinha já custou mais de 6 bilhões de dólares. Os investimentos da marinha claramente priorizam a projeção de poder. As funções de guarda costeira são claramente relegadas a segundo plano. Precisamos de uma GC para impedir que o caos se instale – de vez - no transporte aquático brasileiro.

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