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Emir Sader

Colunista do 247, Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros

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Uma imprensa contra a Democracia

Colunista do 247 Emir Sader conclama os defensores da democracia a enfrentarem incitação fascista da mídia, que "passa a ser considerada como um partido de oposição golpista e tratada como tal"; "Não é mais possível conviver com uma mídia golpista, manipuladora e antidemocrática. Cortar de imediato toda publicidade nos órgãos que incitam o golpe, para que a democracia não siga financiando os que a sabotam", afirma; "Agora é hora da contraofensiva. E a contraofensiva de massas, começando hoje, desembocando amanhã e continuando com a marcha de 31 para Brasília. Pipocar por todo o Brasil cartazes dos mais diferentes tipos de apoio ao Lula que, hoje, mais do que nunca, representa os anseios democráticos do povo brasileiro", afirma

Colunista do 247 Emir Sader conclama os defensores da democracia a enfrentarem incitação fascista da mídia, que "passa a ser considerada como um partido de oposição golpista e tratada como tal"; "Não é mais possível conviver com uma mídia golpista, manipuladora e antidemocrática. Cortar de imediato toda publicidade nos órgãos que incitam o golpe, para que a democracia não siga financiando os que a sabotam", afirma; "Agora é hora da contraofensiva. E a contraofensiva de massas, começando hoje, desembocando amanhã e continuando com a marcha de 31 para Brasília. Pipocar por todo o Brasil cartazes dos mais diferentes tipos de apoio ao Lula que, hoje, mais do que nunca, representa os anseios democráticos do povo brasileiro", afirma (Foto: Emir Sader)
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Quando a sigla PIG apareceu, poderia parecer um exagero. Afinal a mídia já estava vacinada contra seu engajamento com a campanha de desestabilização política e a mobilização para o golpe de 1964 e como apoio à ditadura militar. A Folha tentou rebatizá-la como "ditabranda" para tentar diminuir seus pecados, incluído o de ter emprestado carros para que a Operação Bandeirantes desenvolvesse suas ações de terror e extermínio contra a oposição, mas teve que retroceder. O Globo forjou uma autocrítica fajuta, escrita por um ex-militante de esquerda, mas ninguém acreditou.

Quando a então presidente da Associação Nacional de Jornais, Maria Judith Brito admitiu, na campanha eleitoral de 2010, que "esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista neste país, já que a oposição está 'profundamente fragilizada", apenas confessava o que já todos sabíamos. A grande mídia monopolista privada faz o papel de grande partido de oposição, aqui e nos outros países da América Latina onde há governos similares.

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Conforme foram perdendo sucessivamente as eleições para a presidência, como partido de oposição o PIG foi assumindo o papel de força desestabilizadora do país, sem reconhecimento do processo democrático. Apoiou sempre, abertamente, os candidatos da direita, perdeu e nunca se conformou.

Desde o resultado eleitoral de 2014, a mídia tradicional privada aderiu abertamente a um projeto golpista, centrado nas tentativas de impeachment, valendo-se das delações premiadas vazadas seletivamente para sua divulgação pelo juiz Sérgio Moro e outros promotores, com a anuência da PF.

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O cerco sobre o governo foi se fechando, buscando asfixiá-lo antes de derrubá-lo. Seu maior obstáculo é a liderança popular do Lula, seja para resistir a seu golpe, seja para candidatar-se como favorito em 2018. Por isso tentar forjar a prisão do Lula no dia 4 de marco fracassaram. Outra iniciativa desastrada de decretar prisão preventiva do Lula falhou e assim a direita perdeu oportunidades e tempo.

Enquanto isso Dilma convidou o Lula para fortalecer o governo, este aceitou e assim os planos golpistas perderam o timing. Queriam prender o Lula, isolar a Dilma e derrubá-la. Sem essa possibilidade, jogaram a cartada de ontem, a partir do ato ilegal da escuta da PF autorizada pelo Moro, de que a mídia se aproveitou para tentar convocar mobilizações de desestabilização do pais.

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Agora é a hora da contraofensiva, a começar pela jurídica, que prenda o Moro e o destitua, sem o que, como já se escreveu, "Ou a democracia acaba com o Moro, ou o Moro acaba com a democracia". Aproveitar-nos de que ele violou normas básicas da segurança nacional com fins de complô político, articulado com meios de comunicação. Ao mesmo tempo, ver como punir a esses meios pelos chamados à sublevação contra o governos constituído do país.

E a contraofensiva de massas, começando hoje, desembocando amanhã e continuando com a marcha de 31 para Brasília. Pipocar por todo o Brasil cartazes dos mais diferentes tipos de apoio ao Lula que, hoje, mais do que nunca, representa os anseios democráticos do povo brasileiro.

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A direita, como se deu conta que saímos de defensiva e, com o Lula no governo, vamos enfraquecer seus projetos de impeachment e as arbitrariedades do Moro, está jogando todas as cartas que lhe restam. Vamos enfrentá-la, nas ruas, nos tribunais, nos governos e na mídia. A democracia e o futuro do Brasil jogam seu destino nessa parada. Não é mais possível conviver com uma mídia golpista, manipuladora e antidemocrática. Cortar de imediato toda publicidade nos órgãos que incitam o golpe, para que a democracia não siga financiando os que a sabotam.

A mídia aderiu definitivamente ao golpe, deve passar a ser considerada como um partido de oposição golpista e tratada como tal.

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