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Voney Malta

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União da bancada salva indústria alagoana

Pouca gente sabe ou tem dado o devido valor, mas foi o comprometimento da bancada federal alagoana e de lideranças empresarias que salvou a indústria química e do plástico do Nordeste

Pouca gente sabe ou tem dado o devido valor, mas foi o comprometimento da bancada federal alagoana e de lideranças empresarias que salvou a indústria química e do plástico do Nordeste (Foto: Voney Malta)
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Pouca gente sabe ou tem dado o devido valor, mas foi o comprometimento da bancada federal alagoana e de lideranças empresarias que salvou a indústria química e do plástico do Nordeste. No caso específico de Alagoas, 55 empresas geram mais de 20 mil empregos diretos e indiretos. No NE ultrapassa 140 mil postos de trabalho.

Essas indústrias usam a energia elétrica como matéria prima e havia o risco de suspensão dessa relação econômica que ocorre diretamente com a Chesf, o que afetaria e, certamente, as inviabilizaria ferindo-as de morte.

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Foi esse tipo de permissão que possibilitou o desenvolvimento do setor no Nordeste, assim como elas são, também, responsáveis por sermos a Região que mais apresentou crescimento econômico nos últimos anos.

Pois bem, depois de uma luta hercúlea que envolveu diversos personagens, casos do Diretor de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, Jose Carlos Lyra, presidente da Federação das Indústrias de Alagoas, Sindicato do Plástico e dos trabalhadores, entre outros, a presidente Dilma promulgou esta semana a Medida Provisória que trata do consumo dessas indústrias prorrogando a validade até 2037. Na prática, possibilita a continuidade de uma política industrial de longo prazo, portanto. Vai-se poder olhar pro futuro.

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Como me contaram alguns dos envolvidos na articulação que precisou ultrapassar dificuldades enormes em Brasília, "a congruência de esforços em defesa de Alagoas foi fundamental", me diz Milton Pradines. Para tanto entraram no circuito personagens da política alagoana, cada um a seu modo, mas com toda a bancada federal unida. Casos de Lessa, Maurício, Paulão, Marx, Pedro Vilela e os demais. No entanto, a luta mais intensa parece ter sido travada pelos senadores Collor, Renan e Biu, cada um ao seu modo e estilo.

O senador Fernando Collor foi utilíssimo. Quando nada estava marcado pelos alagoanos com um ministro, quando uma porta não se abria, um telefonema seu mudava agendas e o tapete era estendido para os defensores da indústria alagoana. Entrava em cena o prestígio da liturgia do cargo de um ex-presidente e senador da República.

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Renan Calheiros atuou como estrategista, o condutor e conselheiro sobre como os alagoanos deveriam agir com o congresso, com o Senado e com o Governo Federal. Foi dele a visão de articulação, o movimento das peças, além de ter interlocutores no entorno de Dilma. Embora nos últimos meses venha tendo um posicionamento independente e quase de oposição, é respeitado e temido pelo cargo, pelo poder e pela capacidade de articulação.

Já o senador Benedito de Lira agiu como uma formiga incansável. Bate nas portas, pede audiência, quando encontrava uma pessoa do governo numa festa, nos corredores, defendia e pedia pela prorrogação da Medida Provisória, reclamava da demora. Enfim, atuou de forma exaustiva.

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Enfim, as indústrias da química e do plástico de Alagoas e do Nordeste foram salvas pela articulação. A mesma que não houve quando o ex-governador Teotonio Vilela anunciou a vinda pra cá do estaleiro Eisa. Queria uma vitória particular, apenas do seu governo. Deu com os burros n'água. Para se defender culpou políticos alagoanos de forma genérica. Nunca foi capaz de apontar o dedo firme. E Alagoas perdeu pela desarticulação.

Pelo menos agora saímos vencedores. Até o empresário Jorge Gerdau elogiou.

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EM TEMPO: UM DOS ARGUMENTOS UTILIZADOS PARA CONVENCER O GOVERNO FEDERAL FOI: COMO DILMA PODERIA PREJUDICAR TODA UMA CADEIA PRODUTIVA NA REGIÃO ONDE ELA E O PT TÊM RECEBIDO A MAIOR PORCENTAGEM DE VOTOS NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE?

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