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Fátima Bandeira

Jornalista e editora do Ceará 247

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Vamos salvar a Lava Jato!

As atitudes do juiz Sérgio Moro, atual paladino da moralidade e da ética para os setores mais reacionários da sociedade, está colocando em risco a mais importante ação investigativa que o Brasil já viveu - a midiática, politica e jurídica Operação Lava Jato

sergio moro (Foto: Fátima Bandeira)
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As atitudes do juiz Sérgio Moro, atual paladino da moralidade e da ética para os setores mais reacionários da sociedade, está colocando em risco a mais importante ação investigativa que o Brasil já viveu - a midiática, politica e jurídica Operação Lava Jato.

A condução coercitiva, sem qualquer justificativa que a amparasse, do blogueiro Eduardo Guimarães demonstrou a total incapacidade de um juiz de primeira instância, alçado ao estrelato, de conduzir esse processo.

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Em artigo publicado hoje, o jornalista Luis Nassif avalia que "a condução coercitiva de Eduardo Guimarães expõe de forma inédita o uso do poder pessoal arbitrário do juiz Sérgio Moro para retaliar adversários. Não se trata mais de disputa política, ideológica, de invocar as supinas virtudes da luta contra a corrupção para se blindar: da parte de Sérgio Moro, a operação atende a um desejo pessoal de vingança".

Associado a outros episódios, alguns de grande repercussão, como a também condução coercitiva do ex-presidente Lula, e outros menos explorados pela mídia, como a redução da pena do doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do esquema de corrupção da Petrobras, condenado a 121 anos de prisão e que recebeu de Sérgio Moro o privilégio de não cumprir os dois terços previstos em lei, além do seu envolvimento político na discussão do projeto de Lei sobre abuso de autoridade, ferem de morte a seriedade, a idoneidade e a imparcialidade dos julgamentos conduzidos pelo magistrado.

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A Operação Lava à Jato representou para a sociedade o abrir das cortinas do teatro das relações promíscuas entre a política e a economia. Algo que sempre se soube que acontecia mas que só agora foi tornado explícito para a grande massa de brasileiros incautos.

A Lava Jato está nos tornando mais observadores, mais precavidos, mais próximos da realidade concreta do que acontece nos bastidores da política brasileira, dos interesses que se cruzam, dos jogos de poder, inclusive para analisar as posturas dos envolvidos, entre eles o juiz Sérgio Moro, peça símbolo do processo.

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O caráter midiático da operação, profusamente explorada pelos tradicionais veículos de comunicação e pela inovadora, ampla e incontrolável (ainda) comunicação digital, está servindo para nos acordar e nos provar que há muito mais que a simples aparência dos fatos. E é nesse contexto de comunicação que as atitudes arbitrárias de Sérgio Moro colocam em risco os resultados positivos da Operação Lava Jato. Tornadas públicas, transformadas em memes, charges, artigos, reportagens e todas as formas de divulgação hoje possíveis, suas constantes arbitrariedades acabam por desqualificar e desmoralizar, não só a ele, mas a toda a operação, e isso sem levar em conta sequer, os comprometimentos jurídicos do processo legal, que muitos renomados especialistas questionam.

Se de fato queremos que a Lava à Jato revolucione o modus operandi das relações políticas, da aplicação dos recursos públicos, dos investimentos econômicos e da jurisprudência, fazendo emergir uma nova perspectiva de cidadania, é preciso afastar o juiz Sérgio Moro da sua condução. Só assim, salvaremos a Lava à Jato e tudo que ela pode vir a representar no caso de uma retomada da democracia no Brasil.

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