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Esmael Morais

Jornalista e blogueiro paranaense, Esmael Morais é responsável pelo Blog do Esmael, um dos sites políticos mais acessados do seu estado

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Vampiro, o codinome de Temer na lista da Odebrecht, segundo J. Carlos de Assis

O jornalista e economista J. Carlos de Assis, do Movimento Brasil Agora, revela que o ilegítimo Michel Temer é o “Vampiro” na delação da Odebrecht

O jornalista e economista J. Carlos de Assis, do Movimento Brasil Agora, revela que o ilegítimo Michel Temer é o “Vampiro” na delação da Odebrecht (Foto: Esmael Morais)
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O jornalista e economista J. Carlos de Assis, do Movimento Brasil Agora, revela que o ilegítimo Michel Temer é o “Vampiro” na delação da Odebrecht. O articulista prevê ainda que os integrantes da força-tarefa Lava Jato queimarão no fogo do inferno, segundo ele, porque quiseram se igualar a Deus.

As ambivalências de um sistema que ora é Deus, ora Diabo

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J. Carlos de Assis*

Existe uma teosofia segundo a qual Deus e o Diabo são a mesma pessoa, com aspectos diferentes. Isso de certa forma se concilia com o zoroastrismo e com a teologia cristã que faz Deus criador de todas as coisas, e necessariamente de Satanás. Foi a infinita ambição de Satanás, querendo se igualar a Deus, que o levou ao desastre. Do contrário, se ele não fosse tão ambicioso, a hierarquia do céu seria eternamente preservada, com a contrapartida de que todos morreríamos de um tédio cósmico inapelável.

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Essas divagações servem para avaliarmos as ambivalências da Laja Jato, segundo um roteiro que me foi inspirado pelo senador dissidente do PMDB, Roberto Requião – do qual, para minha honra, sou assessor. Requião, pela manhã, aplaude Moro, o juiz Torquemada da Lava Jato. À tarde ele está enfurecido com ele, por suas violações do Direito. À noite, revira na cama para saber como atacar a face negra do juiz de Curitiba sem demolir a parte branca – figuras de linguagem que, diga-se de passagem, nada tem a ver com preconceito.

Requião, na condição de governador do Paraná, trabalhou paralelamente a Moro durante as investigações do escândalo do Banestado, do qual, anos depois, surgiria o Lava Jato. Ao tempo das investigações do Banestado, Moro, seguindo as regras judiciais, não conseguiu prender ninguém relevante. Provavelmente, jovem e tempestuoso como é, dedicou-se a encontrar um meio adequado de prender bandidos importantes. Foi quando lhe veio a inspiração da operação Mãos Limpas, que desbaratou parte da máfia italiana e de seus criminosos.

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O caminho escolhido por Moro, filho dileto de Deus, foi seguir a trilha do Diabo, seu oponente. Mandou às favas o sistema legal brasileiro, acompanhando inciativas nesse sentido já definidas pelo chamado Mensalão, com suas sentenças injustas e arbitrárias. Em consequência, ignorou regras seculares do Direito romano, como o direito ao habeas corpus, à presunção de inocência e ao devido processo legal. Exerceu seu poder diabólico quase infinito para arrancar delações premiadas de suspeitos ou réus de crimes contra a Petrobrás.

Contudo, se não tivesse seguido o Diabo, não teria havido lista da Odebrecht. E isso é coisa de Deus. Se não tivesse havido essa lista, não teríamos Caju, Justiça, Angorá, Muito Feio, e o soberano de todos, Temer, que não precisa de codinome porque todos o reconheceriam: Vampiro. Tantos codinomes exigem que a Justiça, não a pequena de Renan, se mova. O próprio Congresso não resistirá ao próprio peso se não distinguir os menos culpados dos muito culpados de forma a restaurar a credibilidade e a funcionalidade da instituição.

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O Diabo ganhou, mas o Diabo quis ser Deus. Achou que, recorrendo a uma aliança com uma potência estrangeira – não uma potência qualquer, mas a mãe de todas as potências – poderia completar por conta própria o processo de limpeza do Brasil. Deus não gosta de absolutos.

Acabará levado o Diabo à perdição no contexto de uma acusação por crime de lesa pátria, representado pela destruição interna da Engenharia Nacional e a sua entrega de bandeja para as concorrentes estrangeiras, há décadas lutando por abrir nosso mercado de engenharia.

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Como todos os sumo sacerdotes de Deus que serviram simultaneamente ao Diabo, em busca da própria glória, Moro e seus acólitos de Curitiba, procuradores que se investiram, também eles, dos poderes de Deus, terão o destino irrecorrível do Diabo metafísico. Como Torquemada, Savanarola, Marat, Robespierre, todos materialmente incorruptíveis, encontrarão a seu empo o fogo do inferno que Deus, o onipotente, reservou àqueles que, como o Diabo, violaram a regra suprema: querer se igualar a Deus, o único!

*J. Carlos de Assis é jornalista e economista, doutor pela Coppe/UFRJ, do Movimento Brasil Agora.

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