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      Esmael Morais

      Jornalista e blogueiro paranaense, Esmael Morais é responsável pelo Blog do Esmael, um dos sites políticos mais acessados do seu estado

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      Vem aí o golpe no golpe: “Ou Temer cai pelo TSE ou cai pela Câmara”

      A virtual queda de Michel Temer após 1º de janeiro de 2017, segundo o código eleitoral, ensejaria uma nova eleição indireta via Congresso Nacional. O nome cogitado para substituir o peemedebista é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Ou seja, até agora, quem vai ganhando como parasita da crise política são os tucanos — os principais sócios do golpe de Estado

      Vem aí o golpe no golpe: “Ou Temer cai pelo TSE ou cai pela Câmara” (Foto: Karime Xavier)

      A própria bancada de “sustentação” na Câmara avalia que Michel Temer (PMDB) não sobreviverá à tempestade após a queda do 6º ministro em seis meses de golpe de Estado.

      “Antes tivesse feito um acordo de governabilidade com o PT”, reconhece um parlamentar ouvido pelo Blog do Esmael neste sábado (26).

      O discurso de final de feira ocorre com a declaração do governo de vetar a lei que anistia o caixa 2, se aprovada na Câmara, dentro do pacote que libera o abuso de autoridade de juízes e integrantes do Ministério Público.

      Temer pensa em vetar o projeto modificado na Câmara para tentar aplacar as críticas da mídia e conter os efeitos desastrosos do “furação” Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ex-ministro da Secretaria de Governo, denunciado junto com o presidente ilegítimo por fazer tráfico de influência, advocacia administrativa a favor de interesse privado.

      “A anistia beneficiaria Temer, que poderia cair nas garras do TSE, mas, se ele vetar o projeto, a Câmara o derrubará com muita facilidade”, diz o deputado governista.

      “Ou Temer cai pelo TSE ou cai pela Câmara. Acabou. Antes se ele [Temer] tivesse feito um acordo de governabilidade do PT, sem Dilma”, analisa o desiludido parlamentar.

      A virtual queda de Michel Temer após 1º de janeiro de 2017, segundo o código eleitoral, ensejaria uma nova eleição indireta via Congresso Nacional. O nome cogitado para substituir o peemedebista é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

      Ou seja, até agora, quem vai ganhando como parasita da crise política são os tucanos — os principais sócios do golpe de Estado.

      * Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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