Vergonha: A OAB alia-se ao golpe
O Conselho Federal da OAB, diante de dois caminhos a seguir, preferiu o da indignidade, o do golpe promovido por ladrões, bandidos, aventureiros, entreguistas e corruptos
O Conselho Federal da OAB, diante de dois caminhos a seguir, preferiu o da indignidade, o do golpe promovido por ladrões, bandidos, aventureiros, entreguistas e corruptos.
A OAB apoiou o golpe sanguinário e impatriótico dado contra a democracia e a soberania nacional no dia 1º de abril de 1964. Depois, quando advogados sérios, engajados na luta pelos direitos humanos, foram desrespeitados, caçados, presos, torturados e mortos, a entidade retirou o respaldo indecoroso aos criminosos que ocupavam o poder para praticar o terror de Estado.
Agora, quando os/as democratas lutam contra novo golpe, a OAB presidida pelo choroso Claudio Lamachia, se distancia do cerne ético da justiça e se alia a Eduardo Cunha, réu por corrupção e muita sujeira, para engrossar o massacre aos direitos sociais.
O Conselho da OAB seguiu o mau conselho de gente como Lamachia e de outros golpistas pusilânimes para se juntar à borrasca dos/as antidemocratas.
Quer dizer, na encruzilhada da crise, quando milhões de trabalhadores/as, de intelectuais, de estudantes, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, das mulheres e do povo brasileiro erguem suas vozes em defesa da democracia, o advogado Claudio Lamachia viaja pelos estados para dobrar as seções a render-se covardemente aos traidores, favorecendo o golpe contra a democracia.
Quando o clamor contra o golpe se engrossa o conselho da OAB novamente se perfila ao lado dos mais mau carácter e criminosos comandantes da desordem política, social e econômica.
O povo pede justiça contra o massacre desrespeitoso de irresponsáveis e delinquentes do judiciário, das promotorias e da polícia federal, aliados da mídia e da burguesia golpista, enquanto a OAB faz o caminho da injustiça e da opressão.
Maldita opção a feita pelo Conselho da OAB.
Advogados mal formados, sem fundamentos sociológico, filosófico e histórico, analfabetos políticos e vazios, viram as costas para o povo brasileiro, para a democracia e para o Brasil.
Despetrechados de ética e imoralmente os advogados golpistas passam a mensagem de que grande pessoas do direito como Raymundo Faoro, anti golpista, Fábio Konder Comparato, advogado, professor da USP, escritor e pensador, grande democrata e defensor dos direitos humanos e sociais não valessem a pena e seus exemplos para nada servem.
Com sua atitude o Conselho da OAB nega os caminhos da justiça e do direito, assegurados pela Constituição Federal.
O indicativo que dá é de que o crime compensa e não a honradez.
O senso do direito dos cidadãos e das cidadãs brasileiros/as são estraçalhados quando não se pode mais contar com advogados/as da OAB, principalmente quando ameaçados/as na mais singela dignidade.
Dalmo Dallari nem Comparato servem como luzes da justiça, mas Eduardo Cunha, criminoso, vingativo, sujo e golpista é o ídolo da OAB rendida aos interesses mais mesquinhos.
Para o presidente da OAB as lutas pelos direitos humanos, pela emancipação e empoderamento das mulheres, contra o racismo responsável pela exclusão social e econômica de negros e de negras, pela defesa das culturas indígenas e dos homoxessuais não valem nada. O que vale são os maus exemplos dos golpistas e aventureiros que recebem polpudos salários como funcionários públicos da justiça e da polícia federal para veicular a desordem, para divulgar conversas privadas, para tumultuar a democracia e instalar a guerra civil em nosso País.
Sim, os maus exemplos, a corrupção, a vingança e a delinquência que vem de Curitiba são os valores exaltados pela OAB, que endossa o golpe.
Caso formos atingidos e nossos direitos feridos não mais contaremos com os/as advogados/as do Conselho presidido por Claudio Lamachia. Não, seu projeto é exatamente o contrário aos da Nação.
O caminho que o ressentido impõe à OAB é o de defender a sujeira, o golpe e os bandidos que ocupam tevs, páginas e microfones para difamar, mentir, caluniar e manipular as opiniões dos analfabetos políticos a favor do golpe contra a República.
Se os familiares de Lucas Gomes Arcanjo, o policial suicidado no estilo Vlademir Herzog, porque documentadamente denunciou Aécio Neves, comandante em chefe do golpe – e ídolo de Claudio Lamachia – buscarem a OAB para sua defesa e apuração dos assassinos não mais a encontrarão justamente porque seus/as advogados/as não defendem mais os injustiçados. Sua missão agora é o apoio aos criminosos e aventureiros golpistas.
Como se diz lá no meu Rio Grande do Sul: “estamos bem arrumados”!
Porém, felizmente, há advogados/as decentes e comprometidos com a justiça, não só a formal e da casa grande, mas com a ética e a social. A prova está na derrota e no vexame que impuseram ao golpista Claudio Lamachia quando este tentou ir à Câmara para entregar o pedido de impeachment contra a Presidenta Dilma, que seu grupo indecente entregaria para o não menos indecente Eduardo Cunha.
Tiveram que sair às pressas do recinto da contaminada casa do povo sob os gritos de “não vai ter golpe”.
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