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Francisco Chagas

1º vice-presidente do Diretório Municipal do PT São Paulo, ex-vereador da capital paulista e ex-deputado federal

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Viva a rainha Ginga

Nada melhor do que esse momento histórico, onde uma mulher guerreira e valente é reeleita preidente da República, para o Brasil ampliar as políticas sociais para os negros

Nada melhor do que esse momento histórico, onde uma mulher guerreira e valente é reeleita preidente da República, para o Brasil ampliar as políticas sociais para os negros (Foto: Francisco Chagas)
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Ser negro é sinônimo de luta, de resistência e de orgulho. Por isso dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, rendo uma homenagem especial à uma heroína cuja a história atravessou o Atlântico com os africanos sequestrados nos territórios Banto (desde os Camarõese o Gabão às ilhas Comores), traficados e escravizados no Brasil entre os séculos XV e XVI.

Ngola Ana Nzinga Mbande, mais conhecida como Rainha Ginga, soberana dos reinos de Ndongo e de Matamba, sudoeste da África, nasceu em 1582, na família do mani do Ndongo. O pai, Ngola Kiluangi, mantinha relações de paz armada com os portugueses de Luanda. A situação deteriorou-se após sua morte, quando o filho e sucessor, Ngola Mbandi, assume o poder no Ndongo.

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Naquela altura, os portugueses ampliaram consideravelmente o tráfico de escravos e empreenderam uma série de incursões para o interior do continente, na esperança de, além de capturarem pessoas, apoderarem-se das imensas reservas de prata. Para defender seu povo a Raínha Ginga rompeu com a família e lançou uma campanha militar contra os portugueses.

Ginga morre em Matamba em 1663, aos 81 anos. Durante quatro décadas foi soberana absoluta do país, tendo levado durante trinta e um anos uma luta desigual, mas heróica, contra os colonizadores portugueses e seus aliados.

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Seu título real no idioma quimbundo – Ngola – levou os portugueses a denominar a região de Angola.

Por tudo isso, nada melhor do que esse momento histórico, onde uma mulher guerreira e valente é reeleita para a Presidência da República, para o Brasil ampliar as políticas sociais implementadas pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial).

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Nestes doze anos, desde a criação da Seppir durante o governo Lula, alguns pontos positivos como a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e a aplicação de ações afirmativas, sobretudo das cotas raciais, ganharam destaque. Graças às cotas, hoje milhares de jovens negros podem ter acesso a uma universidade.

Do ponto de vista da institucionalização da política de promoção da igualdade racial, a Seppir desencadeou no Brasil a possibilidade de criação de órgãos estaduais e municipais que são extremamente importantes para fazer chegar até as pessoas tudo aquilo que é pensado em termos de inclusão da população negra.

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Com Dilma,de novo, as políticas de ações afirmativas devem continuar avançando. Não é possível nenhum projeto nesse país que não leve em consideração que somos mais de 110 milhões de negros e negras. E isso tem que ser traduzido em poder. Não podemos esquecer a luta de homens e mulheres pela igualdade de gênero e raça em nosso país.

Viva o dia da Consciência Negra!

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Referência: ALTMAN, Max. Hoje na História: 1663 - Morre Ngola Nzinga, líder tribal angolana da resistência contra Portugal. 2012. Acessado em: Acessado em 18 de novembro de 2014

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